Latas, garrafas, copos descartáveis, partes de eletrodomésticos e de brinquedos plásticos foram alguns dos objetos encontrados logo nos primeiros lotes visitados pelas equipes do mutirão de combate ao Aedes Aegypti na região Norte da Capital. A ação, que teve início nesta sexta-feira, 13, é realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses de Palmas, em parceria com a Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros. Após orientar os moradores e eliminar as larvas encontradas, os agentes se dirigem à próxima residência onde repetem a operação de monitoramento.
Os mutirões em parceria com entidades e órgãos públicos serão realizados todas as sextas-feiras entre os dias 13 de janeiro e 26 de maio de 2017. Nesta sexta-feira, 13, mais de 50 homens da Defesa Civil, CCZ e Corpo de Bombeiros se dividiram em equipes e fizeram uma varredura nas quadras 504, 506 e 508 Norte.
Durante todo o ano, os agentes de Combate a Endemias já realizam vistorias em imóveis residenciais e comerciais com o propósito de eliminar focos e conscientizar a população dos perigos do mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. “O combate aoAedes deve ser uma ação rotineira de toda a população, temos que nos unir e fazer um trabalho preventivo, nos antecipar e assim evitar a doença”, explica a gerente das Ações Territoriais de Vigilância em Saúde, Silvana Teixeira.
O comerciante Paulo Araújo é dono de um restaurante na região Norte e ao ter seu imóvel inspecionado afirmou que já faz regularmente uma busca por focos no local. “Eu sou consciente do mal causado pelo mosquito, na minha família já tivemos casos de dengue e não foi fácil”, frisou.
Infestação
De acordo com os resultados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), o município de Palmas está entre as 10 capitais brasileiras com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em reservatórios com água parada.
O LIRAa é realizado pelos técnicos do Centro de Controle de Zoonoses do município e traz informações como criadouros mais comuns e área com maior número de focos do mosquito Aedes aegypti. O levantamento foi realizado entre os dias 17 e 21 de outubro de 2016, quando 5.130 imóveis foram inspecionados.