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Na Aureny III, Carlesse oscila entre emoção e indignação e critica grupo do “quanto pior melhor”; deputados fazem discursos testemunhais

Maria José Cotrim

A primeira movimentação de campanha de Mauro Carlesse do PHS aconteceu em Palmas nesta quinta-feira, 3. A Gazeta acompanhou a reunião. Teve choro, gafe e discurso com promessas.

Deputados aliados de Carlesse fizeram depoimentos falando do perfil dele. ” Temos que eleger alguém que somos próximos, queremos todos juntos conosco”, disse Valderez Castelo Branco.

Ela disse que Carlesse abriu as portas do Palácio Araguaia e abrirá sempre para os que precisam de emprego, moradia e todas as necessidades do povo.

O deputado Eli Borges disse que Carlesse tem mais deputados porque Carlesse tem credibilidade.

O parlamentar cometeu uma gafe ao errar o número do candidato e pedir votos para o 22 ao invés de 31.

“O senhor vai provar que gosta do nosso povo e da nossa gente”, disse. Segundo ele, Carlesse é a solução.

Olintho Neto do PSDB também seguiu a linha de elogios e testemunho em prol de Carlesse. “Muitos de vocês não o conhecem mas olhem só a trajetória dele”, disse. Neto disse que Carlesse é humilde e olho no olho.

O deputado federal, Lázaro Botelho do PP disse que os tocantinenses queriam que Marcelo Miranda terminasse o mandato mas “as decisões judiciais tem que ser cumpridas”, disse.

Ele diz acreditar que Carlesse vai mudar a história do Tocantins. “Um dos estados que mais sofre no nosso país é o Tocantins”, afirmou.

O ex-vice-governador João Oliveira também falou no evento. “Além de competente é um homem que tem a caminhada e o jeito do povo tocantinense”, disse.

Segundo ele, o povo quer votar numa pessoa realmente capaz de mudar o Estado. “Mauro Carlesse é a mudança que o Tocantins está esperando”, chegou a dizer.

O então candidato a vice, deputado Wanderlei Barbosa conclamou todos a colocar “um sangue diferente” no governo. Ele reclamou dos buracos nas rodovias e filas nos hospitais.

Wanderlei diz que Carlesse vai chamar o cadastro reserva dos concursos em andamento na área de segurança além de conseguir recuperar os principais trechos de estradas do Tocantins.

Último a falar, Mauro Carlesse disparou: ” Precisamos pensar na vida das pessoas, o povo está sofrendo… não aguenta mais. O povo que eu falo é o povo mesmo”, disse.

Ele falou da sua história de vida e contou histórias de quando era criança além de se emocionar várias vezes ao relembrar a superação das dificuldades.

Carlesse comparou o Estado com uma empresa. ” O tanto que se gasta com dinheiro mau gerido na saúde daria para ter um plano de saúde para cada tocantinense. O que falta é gestão”, disse.

” Entrei na política para fazer as mudanças e para isso estou aqui pleiteando um mandato de governador”, afirmou ao agradecer o amplo apoio político que tem.

“Temos que parar de ser hipócritas e não acreditar nas promessas, temos que executar e fazer o que o povo precisa”, disse. Ele misturou o tom descontraído com promessas.

Ele disse que existe no Estado um” Grupo viciado, do quanto pior é melhor”.

Carlesse falou ainda da tentativa de impedir o empréstimo para os municípios.

“É importante acreditarem que a política pode mudar as coisas, chega do que está, chega do que estão falando, nós podemos mudar pensando no povo que precisa ser olhado”, disse.

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