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Na reunião com Bolsonaro, Carlesse defende Transbananal e indígenas: “eles querem produzir também”

Na reunião com o presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta terça-feira, 27, o governador Mauro Carlesse defendeu a criação a TO-0500. “Estamos torcendo pela liberação das terras para que possamos fazer a TO-0500”, disse.

“Com essa nova rodovia vamos economizar cerca de mil quilômetros, disse.

A TO-500, liga a BR-242, a partir do estado da Bahia, atravessa o Tocantins e culmina no oeste do Mato Grosso.

Com mais de 190 km de extensão, a obra tem um custo estimado em mais de R$ 1 bilhão, sendo que a proposta é de que a construção seja executada na modalidade Parceria Público-Privada (PPP).

A rodovia irá criar um corredor de exportação com impacto positivo para o agronegócio, pois vai reduzir os custos de transportes para o escoamento da produção agrícola, mesmo com a cobrança de pedágio. Depois de pronta, a TO-500, vai encurtar as distâncias para o escoamento de produtos vindos do Mato Grosso para os portos de Salvador e Maranhão.

Jair Bolsonaro, em sua fala, afirmou que os indígenas querem ser o que nós somos. “índio não fala nossa língua, mas tem 14% da retórica. Eles querem ser o que nós somos”, destacou.

Rebatendo, Carlesse afirmou que isso os indígenas não tem a mesma qualidade de vida de quem vive nas grandes cidades. “Os índios do Tocantins vivem precariamente, eles não têm a nossa qualidade de vida. Muitos jovens indígenas se suicidam”, destacou o governador do Tocantins.

“Espero que seja liberado para que possamos dar um impulso no Tocantins”, destacou Carlesse sobre recursos para a rodovia.

“Os índios querem produzir também. Eles estão autorizando que nós possamos usar essa área. É isso vai ajudar a eles também”, destacou.

O governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha, em sua fala, disse que os índios querem produzir. “Conversei com um adolescente indígena e ele me disse que não quer receber cesta básica, mas sim ser empreendedor”, afirmou.

Ele ainda destacou que muitos agricultores estavam ajudando no combate à incêndios. “Não são os agricultores que estão queimando a Amazônia”, destacou.

Bolsonaro: “a Amazônia não foi esquecida, mas usada. Temos que nos unir para proteger o que é nosso, para defender nossa soberania”, destacou o presidente.

O governador do Amazonas, Wilson Miranda, afirmou que mais de 90% das floresta amazônica é preservada. “No Amazonas, temos 97% das florestas preservadas. E quem coloca fogo nas matas tem algum interesse econômico. Precisamos ter um acompanhando do desmatamento”, disse.

“Acredito na boa intenção do governo federal, mas precisa de uma desburocratização”, destacou.

A Amazônia Legal é composta por nove estados e todos pediram ao governo federal a atuação dos militares. Já pediram o envio das tropas:

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