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Na TV, Marlon Reis diz que vai revisar contratos, criar secretaria de controle e ataca “toma lá dá cá” de adversários

Maria José Cotrim

O candidato Marlon Reis concedeu entrevista nesta quinta-feira, 24, na TV Anhanguera.

O ex-juiz disse que vai governar com diálogo. “O governador é antes de tudo um maestro”, disse ao pregar diálogo com outros poderes.

Mesmo sem experiência no Executivo ele disse ter uma formação que o torna capaz de unir pessoas em torno de projetos. “É uma virtude que falta nos chefes de executivo: a capacidade de união das pessoas”, disse.

Sobre a corrupção ele prometeu combate a este mal. “Espero neste período estabelecer algumas diretrizes”, disse ao anunciar uma secretaria especializada em controle social e fazer revisão geral dos contratos. “Deve haver desvios e superfaturamento”, disse.

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Ele disse que é dever do Estado rever contratos ilícitos.

Para cortar os gastos ele disse que é preciso ter coragem para agir. “Todos são herança do mesmo governo que nos trouxe aqui não falam sobre medidas necessárias como tirar pessoas contratadas ilegalmente que não trabalham, muitos estão empenhados em campanha e pagos com dinheiro público”, disse.

Ele disse que havia uma secretaria apenas para apoio político. Na sua gestão, segundo ele, será diferente. “O diálogo político é normal, uma coisa garanto: esse diálogo será pragmático e não com base no toma lá dá cá”, disse.

Sobre os planos para a Polícia Militar, Marlon Reis disse que seu vice será muito ouvido. “Será um vice muito ativo e não decorativo”, disse.

Sobre a Segurança Pública ele disse: “primeira coisa é um diálogo multinstitucional”, disse ao pregar fortalecimento da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros.

“Hoje o Tocantins não tem capacidade de investimento é minha maior capacidade é melhorar isso”, disse. Na área da saúde ele afirmou que vai descentralizar o sistema. “Vamos aproximar a saúde do cidadão”, disse.

Sobre a fila de cirurgias ele disse que terá um plano emergencial para resolver. Ele citou ainda a insatisfação dos médicos na rede pública.

Nas considerações finais ele disse: ” as outras candidaturas se apresentam do modo tradicional e as dividem buscar trocar interesses materiais pelo apoio de lideranças locais”, disparou contra os adversários.

Segundo ele sua maior promessa é o combate à corrupção.

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