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Na TV sem presença de oponente, Vicentinho promete enxugar R$ 500 milhões de imediato no governo

Maria José Cotrim

O candidato Vicentinho Alves do PR participou de debate que acabou virando entrevista na Tv Anhanguera em razão da ausência do adversário. Ele perguntou a Mauro Carlesse em tom de provocação se após as suspeitas da Polícia Federal como ele se sente. Em seguida ele citou familiar de Carlesse que é secretário do Governo e teria sido preso, segundo Vicentinho.

Vicentinho falou sobre a mudança do tom de sua campanha em para viés acusatório. “ O eleitor tem que saber qual perfil e nós somos diferentes, não é agressividade é separando as candidaturas”, disse.

Ele defendeu sua biografia como político e disse ser ficha limpa. 

O candidato foi questionado sobre a promessa de acabar com o contrato da freeway. “ Tem que separar taxa do DETRAN das diárias da freeway”, disse. Segundo Vicentinho, os pátios da freeway estão cheios de carros dos pobres. “ Vou devolver”, disse.

Ele disse que  fará através de Decreto o fim da terceirização. “ Só existe este tipo de coisa no Tocantins”, disse. 

Vicentinho foi questionado sobre por onde vai começar a resolver os problemas do Tocantins. “ A primeira obra é a obra moral”, disse. Segundo ele, muitos perguntam se no Tocantins só tem bandido. “ Vamos começar pelos excessos”, disse ao sugerir que vai cortar gastos com aeronaves. “ Sao mais de 30, 40 aviões fazendo farra”, disse.

Ele afirmou ainda que vai cortar as consultorias desnecessárias além de diárias e aluguéis. “ Deveremos de imediato enxugar em torno de 500 milhões”, disse.

Vicentinho disse que o atual governo aumentou para 70% a folha de pagamento “ contratando cabos eleitorais que não tem nem cadeira para sentar”, disse.

Vicentinho disse que os concursados terão apreço caso ele seja eleito. ” Tenho consciência que vou pegar o Estado na sua mais profunda crise”, disse ao prometer que será o melhor governador que o Estado já teve. 

Sobre a saúde e as filas de cirurgias, Vicentinho disse que tem que regularizar primeiro o Estado. Ele prometeu em seus programas resolver em 180 dias a fila de cirurgias. ” Vamos fazer o inverso”, disse ao dizer que começará pelos Hospitais de Pequeno porte. Ele defendeu a descentralização e acusou falta de gestão. “Recurso tem, falta é gestão”, disse.

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