Maria José Cotrim
A polêmica sobre a realização do Mutirão de Cirurgias no Estado continua. O programa Opera Tocantins, lançado pelo deputado Mauro Carlesse quando esteve no governo, terá continuidade.
Porém a atual gestão alega que o programa já existia no governo de Marcelo Miranda. Ele disse que o projeto é de 2016 e que encontrou uma fila de espera de 12 mil pessoas e reduziu para 5 mil.
A falta de centro cirúrgico dificultou também os mutirões além do orçamento. ” Foi importante dar continuidade nisso”, disse o secretário Marcos Musafir sobre a gestão de Carlesse ter lançado o programa.
“Não importa o nome, o que importa é o benefício a população”, disse Musafir sobre a polêmica de quem lançou o programa Opera Tocantins. “Já estava tudo preparado para lançarmos em abril”, disse. Ele apresentou cópia de ofícios e portarias que mostram toda articulação do governo atual para o programa.
Sobre a compra de materiais para as cirurgias, o secretário explicou que adquire apenas pela tabela SUS o que, segundo ele, inibe as fraudes.
O recurso de R$ 9 milhões, oriundo do SUS e de emendas, está no caixa da Secretaria de Saúde para realização do Mutirão.
” Não temos metas mas queremos agilizar isso ao máximo”, disse sobre a programação para redução das cinco mil pessoas que esperam.
O secretário falou à Gazeta sobre o quê mudou nos hospitais após a Operação Mafia das próteses que prendeu vários medidos. “Os processos de controles, as análises dos materiais… Fortalecemos o controle da chegada deste material”, disse.
Atraso no HGP
Por causa do financiamento bloqueado no Banco do Brasil as obras no HGP não tem previsão de entrega, segundo ele. Serão inaugurados o centro de trauma e a emergência do Hospital na próxima etapa que estavam previstos para este mês mas segue sem previsão.