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“Não vai ficar pedra sobre pedra, não vamos deixar barato”, avisa Márlon Reis, advogado de Amastha sobre áudio; “uma indignação”, diz Andrino

Maju Cotrim

Na tarde desta quarta-feira, 20, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol) realizou uma coletiva de imprensa sobre a Operação Caninana, que resultou na denúncia de dois delegados e cinco policiais por suspeita de integrarem um suposto grupo de extermínio que seria responsável por cinco mortes que aconteceram em 2020.

Conforme o advogado do sindicato, Antônio Ianowich Filho, há um áudio de 2018 em que o delegado Guilherme Rocha pede que um dos agentes falsifique um flagrante policial. “Um áudio que identifica perfeitamente a voz, que já periciado, e o perito conclui que não houve edições, e é íntegro. Ele pede que neste flagrante forjado, o policial coloque santinhos políticos com o intuito de incriminar um político do Tocantins. E o policial se nega. Todos eles agem durante sua vida de maneira correta”, diz Antônio. O político era Amastha e Tiago Andrino.

Ao falar também sobre o assunto, Andrino disse estar indignado. “Nosso grupo político foi muito perseguido e espero que isso seja uma lição”, disse. “Polícia política é um absurdo”, disse.

“Se faz isso com políticos imagina com o cidadão comum”, disse.

Federalização

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Márlon Reis disse que as provas são contundentes e uma perícia prova que é a voz mesmo do delegado. Ele disse que vai acionar a corregedoria e federalização da apuração dos fatos. “Não faria sentido a polícia investigar a própria polícia “, disse.

“Não vai ficar pedra sobre pedra de investigações feitas por essa pessoa, não vamos deixar barato”, chegou a dizer sobre o delegado.

Assista aqui vídeo da coletiva.

Ouça o áudio:

Suposto áudio do delegado Guilherme Rocha by Brener Nunes

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