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No Ideb Palmas atinge melhor índice no ranking das capitais do País

Divulgados pelo Ministério da Educação nesta quinta-feira, 08, os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) revelam que Palmas alcançou, já em 2015, a meta prevista pelo Ministério da Educação apenas para 2021, tanto nas séries iniciais (4º e 5º anos) quanto nas finais (8º e 9º anos). Mais, ranking do Ideb mostra ainda que Palmas obteve o melhor índice entre capitais nas séries finais (5.6) – superando Curitiba (5.3) – e com o segundo melhor nas séries iniciais (6.2), atrás apenas da capital paranaense (6.3) – veja ranking completo no quadro abaixo.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Danilo de Melo Souza, os resultados mostram a consistência do ensino ministrado nas escolas que compõem a rede municipal. “Curitiba tem 20 anos de reforma educacional, o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) e a renda são superiores e isso influencia no resultado. Em Palmas boa parte das crianças que inicia na rede vive em vulnerabilidade social, mas ainda assim podemos dizer que foi um empate técnico nas séries iniciais. A gente analisa ainda que ao longo da permanência na rede municipal, esses alunos conseguem superar e alcançar a maior nota. Isso mostra uma rede consistente e de qualidade, o fator escola foi fundamental nesses índices”, analisa o secretário.

Escolas

A escola Beatriz Rodrigues está em primeiro no ranking com 7.5 nas séries iniciais e 6.7 nas séries finais, Anne Frank vem em segundo com 7.4 e 6.6, e Henrique Talone terceiro com 7.0 e 6.5. Mas o secretário Danilo destaca que outras escolas com bons índices, como Monsenhor Pedro Piagem, que ficou com 6.6 (4º e 5º anos) e 6.2 (8º e 9º anos), e ETI Luiz Nunes, que fica na zona rural em Buritirana e obteve 6.0 nas séries iniciais.

“Temos o Anne Frank e o Henrique Talone que têm alunos com um poder aquisitivo maior, e isso implica num aprendizado mais rápido. Contrapondo isso, temos a Pedro Piagem, numa região que o poder aquisitivo é mais baixo, e ainda a ETI Luiz Nunes, que mostra que o ensino integral na zona rural é um sucesso, ajudando a superar os índices de analfabetismo inclusive”, explica.

Numa comparação com os anos de 2011 e 2013, é possível visualizar que não houve queda apenas evolução nos índices, veja quadro:

 

Ano / Séries 4º e 5º anos 8º e 9º anos
2011 5.8 5.0
2013 5.8 4.9
2015 6.2 5.6

 

Veja o ranking do IDEB 2015:

 

Capital 4º e 5º anos
Curitiba 6.3
Palmas 6.2
Teresina 6.1
Florianópolis 6.1
Belo Horizonte 6.1
Rio Branco 5.8
São Paulo 5.8
Goânia 5.6
Vitória 5.6
Rio de Janeiro 5.6
Cuiabá 5.5
Boa Vista 5.5
Campo Grande 5.4
Fortaleza 5.4
Manaus 5.4
Porto Velho 4.8
Natal 4.7
Salvador 4.7
Porto Alegre 4.6
João Pessoa 4.6
Recife 4.6
São Luís 4.5
Macapá 4.4
Aracaju 4.4
Maceió 4.4

 

Capital 8 e 9º anos
Palmas 5.6
Curitiba 5.3
Teresina 5.2
Campo Grande 5.0
Florianópolis 4.9
Belo Horizonte 4.8
Goânia 4.6
Macapá 4.6
Cuiabá 4.5
Fortaleza 4.4
São Paulo 4.3
Vitória 4.3
Rio de Janeiro 4.3
Manaus 4.3
São Luís 3.9
Porto Alegre 3.8
João Pessoa 3.8
Natal 3.6
Porto Velho 3.5
Recife 3.5
Salvador 3.4
Aracaju 3.4
Maceió 3.4
Boa Vista 0
Rio Branco 0

 

Fonte: Ascom

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