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No limite, servidores denunciam pacientes no corredor e falta de medicamentos no maior hospital do TO

Hospital Geral de Palmas – Foto – André Araújo

Lucas Eurilio

Servidores do Hospital Geral de Palmas (HGP), maior unidade hospitalar pública do Tocantins, denunciaram nesta sexta-feira, 20, que pacientes estão sendo colocados nos corredores.

“Trabalho no HGP e lá tá um caos. Não tem fralda, nem touca, nem máscara. Aí quando alguém vai na mídia, eles ‘arranjam alguma coisa’, mas não dura uma semana. Multa falta de medicação e corredor lotado de pacientes”, disse uma mulher que preferiu não se identificar.

Além disso, estaria faltando também alguns medicamentos, fraldas, toucas e máscaras. A Secretaria Estadual afirmou em nota que as toucas e máscaras não estão em falta e confirmou que vai repor os medicamentos e fraldas ainda nesta sexta-feira.  (Veja nota na íntegra no final da reportagem).

A SES confirmou ainda que atualmente a unidade hospitalar atende diuturnamente, ou seja, permanentemente em sua capacidade máxima. O Hospital é uma unidade aberta e atende não só o Tocantins, mas o Pará, Maranhão, Mato Grosso, Bahia e Goiás.

Por fim, a Secretaria explicou que a falta dos medicamentos acontece por conta atraso da entrega por parte dos fornecedores e ressaltou que enfrenta dificulades na compra de produtos hosptalares, uma vez que os mesmos se tornaram escassos mundialmente.

Confira na íntegra

O Hospital Geral de Palmas (HGP) é uma unidade “porta aberta” do Sistema Único de Saúde (SUS) e referência para média e alta complexidade para todo o Estado do Tocantins, além de receber pacientes do sul do Pará e do Maranhão, como também do leste do Mato Grosso, oeste da Bahia e, até mesmo, norte de Goiás, obrigação esta prevista pelo princípio da universalidade do SUS.

Em virtude das urgências havidas naquelas localidades, os pacientes são transferidos para o HGP, independente da existência da vaga. É preciso reiterar que, infelizmente, a ampla maioria dos municípios não têm condições de atender suas próprias demandas.

A SES destaca que pelos motivos acima citados, a unidade hospitalar opera, diuturnamente, na sua capacidade máxima, principalmente em razão desta mesma imprevisibilidade. É importante frisar que tal fator compromete todo e qualquer planejamento gerando, por consequência, faltas de insumos pontuais.

Nestas circunstâncias, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece que tais faltas pontuais são rapidamente sanadas e que nenhum dos pacientes, sob seus cuidados, ficam desassistidos. Enfatizamos que, não há registro de falta de toucas e máscaras na unidade hospitalar nesta data, 20/08.

Ressalta-se que a falta de medicamentos e fraldas – insumos que serão repostos ainda nesta sexta-feira, 20 – ocorrem devido ao atraso na entrega, por parte de alguns fornecedores. É importante frisar que, após a decretação da pandemia e da situação de emergência em saúde pública no país, a SES enfrenta dificuldades nos procedimentos de compra, uma vez que os produtos hospitalares se tornaram escassos, não apenas no mercado brasileiro, mas também mundialmente.

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