O reitor comentou que é impossível as obras voltarem esse ano. A expectativa é que elas se concluam em três anos ou até o final de sua gestão. O reitor ressaltou ainda que a paralisação não foi incompetência da universidade.
Bovolato informou que no ano passado a UFT retomou algumas obras, uma vez que o orçamento não permitiu a retomada de todas. “Quando terminarmos essas obras até o final deste ano, retomaremos as outras no ano que vem ou até o final de 2019”, afirmou o reitor.
Outra informação apurada pela Gazeta é que o orçamento inicial da UFT era em torno de 300 milhões. O reitor ainda informou que universidade ficou de receber este ano 18 milhões, mas só foram repassados 9 milhões.
Eduardo Bovolato afirmou que as obras são prioridades de sua gestão e enfatizou que fará uma política com segurança para concluir todas as obras dentro do orçamento. “Finalizaremos todas as obras dentro de um cronograma, pois obra tem custo, e nós responderemos por isso. No pior cenário, concluiremos em 2020 todas as obras.” Disse o reitor.
Entenda
Diversas obras UFT estão há mais de um ano paradas. O detalhe é que desde então não existe previsão para a retomada. Enquanto isso, alguns materiais que deveriam ser usados nas construções são expostos à ação do tempo. A situação nos câmpus revolta os estudantes.
As obras
Mesmo com o severo corte de 30% nos repasses ordinários do MEC a UFT conseguiu, em 2016, retomar sete obras que estavam paralisadas. Os serviços representaram um investimento de R$ 30,81 milhões, englobando prédios para estudos e bibliotecas novas.
Na gestão da falecida reitora Isabel Auler, foram obtidos recursos necessários para que as obras fossem retomadas e não houvesse dinheiro perdido. Foram elas: blocos, pavimentos, salas de aula, salas administrativas, bibliotecas e restauração de prédios, nas cidades de Araguaína, Porto Nacional, Gurupi, Arraias e Tocantinópolis.
Em valores, os três principais investimentos foram o prédio em Gurupi, com R$ 5,83 milhões; e as bibliotecas de Tocantinópolis, R$ 5,96 milhões, e Miracema, R$ 6,69 milhões.
Texto: Colaborou Hellen Maciel