Um ato público com vigília contra a PEC 181 e todos os tipos de violência contra a mulher, acontece neste sábado, 25, Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, a partir das 16 horas, na Praça dos Girassóis, em Palmas.
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É solicitado, que todos vão de roupas lilás, levem velas grandes e pequenas, flores, cartolinas, faixas, cartazes, tintas, sprays e adesivos.
De acordo com a presidenta da Casa 8 de Março, Bernadete Ferreira, além de denunciar as violências que as mulheres sofrem diariamente, também será um momento de partilha e troca de experiências. “Nesse sentido, convocamos as mulheres para um ato unificado. Tocantinas e tocantinenses, venham marchar juntas contra todos os tipos de violências destinadas as mulheres”, ressalta a organizadora.
“Traga sua voz, seu grito, sua irmã, sua mãe, sua amiga. Traga você! Traga seu grito. Traga sua voz! Venha lutar por sua vida”, enfatiza a professora Gleys Ramos.
PEC 181
Foi aprovado por 18 votos masculinos a um feminino, em comissão especial da câmara dos deputados dia 8 de novembro , a PEC 181. Ela insere na Constituição a proteção da vida “desde a concepção “ que, ao supor embriões e fetos como sujeitos de Direitos, transformam em ilegais os casos de aborto hoje previstos em lei. Se for aprovada, a PEC coloca o Brasil entre os poucos países do mundo em que o aborto é proibido até em caso de estupro ou risco de vida para a mulher.
Dia 25 de novembro
Esta data foi escolhida pela Assembleia Geral das Nações Unidas, como o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em 1999, devido as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que foram brutalmente assassinadas pelo ditador Rafael Leônidas Teujillo, da República Dominicana, em 25 de novembro de 1960.
(Divulgação/El País)