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No Tocantins, 54% dos moradores se declaram leitores

 

No Tocantins, 54% se declaram leitores. Média brasileira é de 47%, conforme dados da 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

Santa Catarina é o estado do Brasil com mais pessoas que se declaram leitoras, segundo a 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (18). No território catarinense, 64% se declaram leitores. A média brasileira é de 47%.

A região Sul é a única das cinco do país onde ainda há uma maioria de leitores na população: atualmente, 53% dos moradores desses três estados (SC, RS e PR) leu total ou parcialmente pelo menos um livro nos últimos três meses.

Entretanto, a pesquisa revelou um alerta: o dado é cinco pontos percentuais menor do que na edição anterior da pesquisa, quando a mesma região registrou 58% de leitores.

 

Dados do Brasil

 

No Brasil, veja o percentual de leitores por região e estado, conforme a amostra coletada pela pesquisa (entenda como ela foi feita abaixo):

Os dados apontaram, ainda, que 53% dos entrevistados não leram nem mesmo parte de uma obra nos três meses anteriores à pesquisa.

É a primeira vez na série histórica que o levantamento conclui que a maioria dos brasileiros não lê livros.

Considerando a estimativa populacional brasileira, os dados apontam que o país tem atualmente 93,4 milhões de leitores (considerando a população com 5 anos ou mais). Nos últimos quatro anos, houve uma redução de 6,7 milhões de leitores no país, conforme os dados.

Percentual de leitores por região e estado, conforme 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil — Foto: Reprodução/Instituto Pró-Livro

 

Como foi feita a pesquisa

 

Foram feitas 5.504 entrevistas com pessoas com idade mínima de 5 anos, alfabetizadas ou não, em 208 municípios. A amostra permite a leitura para 21 estados e o Distrito Federal.

A exceção são os estados de Rondônia, Acre, Roraima, Amapá e Tocantins, cujos resultados foram lidos de forma conjunta.

A pesquisa foi feita entre 30 de abril e 31 de julho deste ano. Foram feitas entrevistas domiciliares face a face por meio de tablets com um questionário de 147 perguntas.

O levantamento considera tanto a leitura de livros impressos quanto digitais, além de não restringir nenhum gênero, incluindo didáticos, bíblia e religiosos.

 

(Fonte: g1)

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