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Nos bastidores: Vilmar vai expandindo mas muita água ainda vai passar nas articulações pelo comando da AL

Assembleia Legislativa do Tocantins - Foto - Silvio dos Santos

Equipe Gazeta do Cerrado

Nos bastidores da política tocantinense existem três pré-candidatos a presidência da Assembleia Legislativa, Toinho Andrade (PHS), Vilmar de Oliveira (SD) e Luana Ribeiro (PSDB).

Todos evitam falar diretamente sobre o tema, mas fora dos holofotes é claro que o assunto já começa a ser pensado.

O principal interessado no tema é o Governo do Estado, pois cabe ao presidente da AL decidir o que entra na pauta. Para o executivo ter um presidente alinhado com seus interesses facilitaria a governabilidade.

Outro fato que vem chamando atenção neste final de legislatura é ausência de uma oposição, será que todos são governistas? A exceção seria Paulo Mourão que deixa a casa após perder a eleição para senador.

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Este alinhamento pode até ser considerado natural uma vez que Mauro Carlesse (PHS) saiu direto da presidência da AL para cadeira de Governador, o que justificaria esta proximidade.

Mesmo tendo uma boa relação com todos os parlamentares qual seria, realmente, o candidato de preferência do Governo?

Um parlamentar explicou que todos são candidatos do governo, mas tem o preferido. Essa predileção não é tão escancarada, afinal vai que ele perde.

O próximo mês serve para sentir pra que lado o vento está soprando, o clima deve esquentar mesmo em janeiro de 2019.

Toinho Andrade tinha tudo para ser o preferido do Palácio Araguaia porém segundo fontes não teria conseguido agregar também em razão de ser do PHS, mesmo partido atual de Carlesse e que já têm além do governador o vice Wanderley Barbosa.

A Gazeta apurou junto a alguns deputados que a Candidatura de Vilmar vem evoluindo e ganhando simpatia e adesões. Para alguns parlamentares Vilmar vem sendo apontado como opção da base. Enquanto isso a atual presidente trabalha nos bastidores sem fazer alardes ou se manifestar a respeito.

Não podemos deixar de considerar os novos deputados que vão assumir em 2019. Do total de 24, oito são novos parlamentares e podem fazer a diferença.

Claro que no atual cenário político ninguém quer ser oposição pura e simplesmente, mas matérias impopulares podem ser barradas. Nos resta aguardar as cenas dos próximos capítulos.

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