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Nos municípios do Tocantins falta dinheiro e sobram problemas

Muitas prefeituras do Tocantins estão em estado de calamidade. Casos inusitados, péssimos exemplos da gestão pública municipal que acontece no nosso Estado.

As situações mais calamitosas que chegaram até o conhecimento do gabinete do deputado Nilton Franco, aconteceram nas cidades de Monte Santo e Miracema do Tocantins. Em Monte Santo o atual prefeito, Cleo Aparecido de Sousa, assumiu a gestão do município com água e energia cortadas e uma dívida de mais de R$ 100 mil junto as empresas fornecedoras do serviço.

Toda a frota sem nenhuma condição de uso, pneus, bateria, peças mecânicas retiradas e roubadas. Até hoje o ano letivo não teve início, pois os ônibus que atendem os alunos não funcionam. Boa parte do patrimônio não foi encontrado. Computadores desapareceram, e os que restaram toda a memória foi apagada.

Outro fato relatado pela atual gestor é a apropriação indébita dos valores consignados dos funcionários municipais. Segundo o prefeito, Cleo, o mais grave detectado por ele logo que assumiu foi a movimentação de valores no dia 02 de janeiro de 2017, “após tomar posse, a gestão anterior de posse ainda dos cadastros bancários movimentou cerca de R$ 400 mil, valores oriundos do FPM, Fundeb, Fus.

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Miracema

Em Miracema, aconteceu algo semelhante, e o caso foi publicizado por toda a imprensa. A ex-prefeita, Magda Borba, apagou todos os arquivos dos computadores da secretaria de finanças e o prefeito eleito, Moisés da Sercon, ao assumir, não encontrou nenhum dado nos computadores.

“Fui prefeito, sou defensor da bandeira municipalista, e entendo bem a situação de todos os municípios, mas além de desrespeitoso com a população, essas atitudes são imperdoáveis. Precisamos varrer no Brasil esse tipo de comportamento político”, finalizou o deputado Nilton Franco.

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