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Nova captação de órgãos no HGP vai ajudar na vida de cinco pessoas no TO e no DF

Ao todo, cinco pessoas serão beneficiadas com as doações de fígado, rins e córneas – Foto: Governo do Tocantins

Nesta quinta-feira, 25, ocorreu mais uma captação de múltiplos órgãos. A ação foi realizada no Hospital Geral de Palmas (HGP). A ação foi possível graças à autorização de familiares de um paciente de 52 anos, com quadro clínico que evoluiu para morte encefálica. A captação contou com uma equipe médica de Brasília e o suporte da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao todo, cinco pacientes que esperam por transplante serão beneficiados com as doações de fígado e rins (em Brasília) e córneas (no Tocantins).

A ação de captação dos órgãos é realizada pelo trabalho conjunto da equipe da Central Estadual de Transplante do Tocantins (Cetto), da Organização de Procura de Órgãos (Opo) e da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT/HGP).

“Esta é a segunda captação de órgãos neste mês de maio. Nosso agradecimento às famílias que foram favoráveis à doação. Diversas pessoas aguardam por um transplante e a doação é um ato de amor, empatia ao próximo”, ressaltou a enfermeira e coordenadora da Organização de Procura de Órgãos, Marília Batista Ribeiro.

O enfermeiro da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), do Hospital Geral de Palmas (HGP), Vinicius Gonçalves Boaventura, afirmou que “a autorização da família é de suma importância, disseram sim à vida, possibilitando uma nova chance de restaurar a saúde de outras pessoas por meio do transplante de órgão. É muito gratificante para nós da equipe que nos dedicamos incansavelmente a esta missão”.

Como funciona a doação?

Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos. A autorização deve ser concomitante ao quadro de morte encefálica, ou seja, quando ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação do paciente não é mais possível. Neste tipo de quadro, os órgãos permanecem ativos por um curto período de tempo, o que permite então a captação para que sejam remetidos aos receptores.

Fonte – Secom Tocantins

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