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Nova vistoria aponta falta de materiais e péssimas condições de trabalho no Centro de Especialidades Odontológicas

Em vistoria realizada nesta quarta-feira, 4, no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Palmas, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) constatou que ainda persiste a maior parte dos problemas identificados na inspeção realizada na unidade no mês passado. Os servidores lotados no órgão noticiaram a falta de cumprimento da jornada de trabalho por parte de alguns profissionais da unidade.


Durante a inspeção, a 19a Procuradoria de Justiça da Capital (PJC) constatou a falta de exaustores de maior porte para circulação do ar e saída dos odores produzidos no ambiente de confecção das próteses dentárias e motores de bancada. A equipe também identificou que faltam equipamentos mais modernos e ergonômicos, necessários para evitar o surgimento de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.


De acordo com o promotor de Justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela, da 19a PJC, os servidores protéticos reclamam das péssimas condições de trabalho, exercido em ambiente insalubre, sem extintores de incêndio e com infiltrações de água de chuva no teto e nas paredes.


Segundo ele, os profissionais da unidade relataram a falta de materiais para feitura das próteses, além da necessidade de contratação de mais protéticos para atender à demanda reprimida.


O promotor informou que foi instaurado procedimento administrativo para apurar todas as irregularidades identificadas na unidade.


CSC Francisco Júnior


A 19a PJC também realizou vistoria de rotina no Centro de Saúde da Comunidade (CSC) Francisco Júnior, na 403 Sul. Durante a inspeção, foi identificado o acúmulo de lixo comum antigo na unidade, com característica de ser um importante criadouro do mosquito da dengue. Além disso, foi constatado que na sala de vacina faltam os imunizantes da febre amarela, DTP (tríplice bacteriana), varicela, hepatite B e HPV.


Outro problema encontrado na unidade é a abreviação dos nomes dos profissionais na escala de trabalho. A orientação do MPTO é que os nomes na escala estejam completos para garantir clareza na comunicação e acompanhamento por parte da população atendida no CSC.


Diante do que foi constatado, a Secretaria Municipal da Saúde será oficiada a explicar e apresentar soluções para os problemas levantados no CSC Francisco Júnior. (Luiz Melchiades)

fonte: Imprensa MPTO

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