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Novo celular supera Galaxy S9+ e iPhone X em ranking de câmeras

(Huawei/Divulgação)

Um novo smartphone superou o Galaxy S9+ e o iPhone X no ranking de câmeras do respeitado site DxOMark. Lançado nesta semana, o Huawei P20 Pro obteve maior pontuação do que os rivais. Mas, para isso, a fabricante teve que fazer o que nenhuma outra, entre as grandes, fez ainda: colocar três câmeras traseiras no celular.

Essa câmera tripla funciona para permitir imagens com zoom, com aproximação de até 3x, sem perda de qualidade. Fora isso, ela pode capturar fotos com 40 megapixels que são otimizados para entregar o melhor resultado possível em qualquer ambiente. O resultado é uma foto com boa captação de luz, mesmo em locais escuros, com 10 megapixels. A Samsung já usou uma implementação semelhante no recente Galaxy A8. No passado, a Asus também já colocou uma função de software que melhorava os resultados em cenas escuras.

Mesmo tendo um sensor com abertura de f1.8, maior do que o de modelos concorrentes, ele consegue captar 20% mais luz do que os rivais, de acordo com o DoXMark. Em termos simples, quanto menor a abertura do sensor, mais luz ele pode captar. Por exemplo, o sensor de f1.5 costuma ser melhor do que o de f1.8, apesar do número maior passar a impressão de ser melhor do que o menor. Em sensores de câmeras, essa lógica é realmente invertida. Quanto menor, melhor. Por isso o P20 Pro se destaca por ser melhor do que os concorrentes, apesar do seu sensor de abertura relativamente grande.

As três câmeras do P20 Pro, assim como em smartphones com câmera traseira dupla, servem também para simular o efeito bokeh, que desfoca o fundo de uma cena, colocando uma pessoa em primeiro plano com destaque e recorte preciso, mesmo nos detalhes.

No ranking do DxOMark, o P20 Pro marcou 109 pontos. Sua versão mais modesta, chamada P20, garantiu o segundo lugar, com 102 pontos. Depois dele é que vem o Galaxy S9+ (99), seguido pelo Google Pixel 2 (98). O iPhone X aparece em quinto (97), enquanto o iPhone 8 Plus ficou em oitavo (94).

Por Lucas Agrela, do Exame

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