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O Cerrado pede socorro: savana mais rica do mundo e berço das águas precisa de preservação urgente; Veja curiosidades

Ipê florido mais lindo do mundo

Entre as espécies de sua flora, mais de 220 têm uso medicinal e mais de 416 podem ser usadas na recuperação do solo degradado. O Cerrado está presente nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além de encraves no Amapá, Roraima e Amazonas.

O bioma é ainda considerado a savana mais rica do mundo, abrigando 11,6 mil espécies de plantas nativas, 200 espécies de mamíferos, 800 espécies de aves, 180 de répteis, 150 de anfíbios e 1200 espécies de peixes, segundo dados do Instituto Chico Mendes de Proteção a Biodiversidade (ICMBio), entidade ligada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O cerrado também é chamado de berço das águas, devido às grandes reservas de água doces subterrâneas e pela coleção de fauna e flora de valor inestimável para o meio ambiente. Segundo Marcelo Grison, a resiliência deste bioma é considerado um comportamento de extrema importância para enfrentar as condições naturais e antrópicas a que estão expostas a vegetação, principalmente, aos incêndios florestais.

O especialista Marcelo Grisson explica que o uso do fogo, prática recorrente nas regiões de Cerrado, é um dos determinantes das características adaptativas da vegetação. “O uso do fogo é benéfico desde que seja controlado e utilizado, especialmente, para a prevenção dos incêndios florestais. Entretanto, existem técnicas que podem ser adotadas para evitar o uso de fogo no manejo de pastagens e culturas agrícolas, como aceiros mecanizados ou manuais”, explicou.

A prática de queimadas, na maior parte do bioma, é responsável por incêndios de grandes proporções no período mais quente do ano, especialmente entre os meses de julho a outubro. Neste período, plantas e animais são ameaçados pelas queimadas, que causam prejuízos inestimáveis ao meio ambiente.

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Flora

Em Palmas, as maiores evidências da flora do Cerrado são com espécies como o Ipê Amarelo, Fava de Bolota, Caju e Pequi, dentre outros, que formam uma vasta vegetação cobrindo o território do município. Nos meses mais quentes do ano, entre agosto e outubro, essa vegetação floresce, colorindo as paisagens, tanto rural quanto urbana. O Ipê Amarelo empresta um colorido dourado à paisagem. Também é nesse período que a Fava de Bolota floresce, enfeitando o cenário urbano e rural, com suas flores que lembram grandes bolas vermelhas.
Outras espécies que têm suas floradas e safras nos meses mais quentes do ano são o pequi, que começa a florir no final do mês de julho e tem o auge da safra de seus frutos entre os meses de outubro e novembro e o caju, que começa a dar frutos em agosto, e segue com a safra até outubro.

Segundo Marcelo Grison, a floração de algumas espécies vegetais, a exemplo, dos ipês, ocorre devido à evolução da espécie. “Este comportamento é determinado pela sazonalidade climática que ocorre no domínio Cerrado, desenvolvendo estratégias de sobrevivência e perpetuação das espécies”, explica o biólogo.

Ele diz que fatores como umidade, temperatura, incidência solar, entre outros, além de maturação sexual e vegetativa são interpretados pela planta e desencadeiam reações fisiológicas. “Assim é iniciada, por exemplo, a floração em períodos que precedem as chuvas para que, quando os frutos estiverem maduros e prontos para a dispersão, possam ser beneficiados pelo aumento da umidade, o que pode aumentar suas chances de sobrevivência e desenvolvimento, pontuou Marcelo Grison.

Ele lembrou ainda que os ventos que ocorrem nos meses mais quentes aqui em Palmas também são fatores que também contribuem para a polinização e dispersão dos frutos.

Fauna
Já na fauna, as espécies mais comuns que ocorrem no município são as capivaras, os sagüis, araras, periquitos, dentre outros. As capivaras podem ser avistadas com facilidade no Parque Cesamar e ao longo das margens dos córregos que cortam a capital. Esses animais já são inclusive considerados parte da paisagem da cidade e convivem com o ser humano de forma pacífica, sem registro de incidentes.

Em Palmas, as maiores evidências da flora do Cerrado são com espécies como o Ipê Amarelo, Fava de Bolota, Caju e Pequi, dentre outros, que formam uma vasta vegetação cobrindo o território do município. Nos meses mais quentes do ano, entre agosto e outubro, essa vegetação floresce, colorindo as paisagens, tanto rural quanto urbana. O Ipê Amarelo empresta um colorido dourado à paisagem. Também é nesse período que a Fava de Bolota floresce, enfeitando o cenário urbano e rural, com suas flores que lembram grandes bolas vermelhas.
Outras espécies que têm suas floradas e safras nos meses mais quentes do ano são o pequi, que começa a florir no final do mês de julho e tem o auge da safra de seus frutos entre os meses de outubro e novembro e o caju, que começa a dar frutos em agosto, e segue com a safra até outubro.

Segundo Marcelo Grison, a floração de algumas espécies vegetais, a exemplo, dos ipês, ocorre devido à evolução da espécie. “Este comportamento é determinado pela sazonalidade climática que ocorre no domínio Cerrado, desenvolvendo estratégias de sobrevivência e perpetuação das espécies”, explica o biólogo.

Ele diz que fatores como umidade, temperatura, incidência solar, entre outros, além de maturação sexual e vegetativa são interpretados pela planta e desencadeiam reações fisiológicas. “Assim é iniciada, por exemplo, a floração em períodos que precedem as chuvas para que, quando os frutos estiverem maduros e prontos para a dispersão, possam ser beneficiados pelo aumento da umidade, o que pode aumentar suas chances de sobrevivência e desenvolvimento, pontuou Marcelo Grison.

Ele lembrou ainda que os ventos que ocorrem nos meses mais quentes aqui em Palmas também são fatores que também contribuem para a polinização e dispersão dos frutos.

Fauna
Já na fauna, as espécies mais comuns que ocorrem no município são as capivaras, os sagüis, araras, periquitos, dentre outros. As capivaras podem ser avistadas com facilidade no Parque Cesamar e ao longo das margens dos córregos que cortam a capital. Esses animais já são inclusive considerados parte da paisagem da cidade e convivem com o ser humano de forma pacífica, sem registro de incidentes.

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