Ícone do site Gazeta do Cerrado

O que pedem os movimentos no PPA federal: MST convida governador para visitar acampamento; Representantes pedem moradias, inclusão, agroecologia: “Queremos direitos por inteiro e não pela metade”

PPA Federal em Palmas – Foto – Gazeta do Cerrado

Conteúdo Gazeta do Cerrado

A Plenária Estadual do PPA Participativo 2024-2027, do Governo Federal, acontece nesta sexta-feira, 16, no auditório da Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, às 10 horas.

O coordenador do MST, Antônio Marcos foi o 1º a falar. “Só vai escultor governança fundiária se ela tiver aliada ao combate á pobreza”, pontuou. Ele defendeu a reforma agrária.

“MST não está invadindo nada, e apenas um apelo para que o governo implante a reforma agrária”, chegou a dizer.

Publicidade

“Tocantins passa por dificuldade de diálogo com o governador Wanderlei e com a Assembleia e o governo Lula está mostrando outra forma de governar”, pontuou.

“Pode marcar pra ir num acampamento do MST que o senhor vai comer frango caipira e será muito bem vindo”, convidou.

O representante do Movimento de Moradias, Bismarque do Movimento pediu diálogo dos governos estaduais e da capital. “Fazer um pedido que chame os movimentos sociais para discutir os assuntos. Que o senhor lute com a gente para combater a criminalização dos movimentos sociais”, pediu.

PPA Federal em Palmas – Foto – Gazeta do Cerrado

Representando as mulheres negras, Ana Clelia Kika ela defendeu uma política nacional de economia com inclusão feminina.

PPA Federal em Palmas – Foto – Gazeta do Cerrado

Paulo André Karajá, do Inditins, defendeu a agricultura familiar e agroecologia. O representante LGBTQIAPN+, Fernando Coelho e falou de defesa dos direitos humanos. “Queremos direitos por inteiro e não pela metade”, disse.

PPA Federal em Palmas – Foto – Gazeta do Cerrado

O advogado Cristian Ribas falou em nome do MNU. “Infelizmente o orçamento não tem chegado nas periferias do nosso país”, disse.
Ele defendeu carga tributária justa que combata a desigualdade. Ele defendeu ações afirmativas nos concursos públicos, regularização dos territórios quilombolas e combate ao que chamou de “epidemia” de homicídios. “Precisamos de um choque de gestão na periferia”, defendeu.

PPA Federal em Palmas – Foto – Gazeta do Cerrado

Em nome da UNE, a estudante Carol defendeu políticas de incentivo á cultura e direito à educação de qualidade.

A Fetaet pediu também mais diálogo e representação. “Nos do campo precisamos ser vistos e ouvidos para que a sociedade seja mais justa”, disse.

O auditório está lotado de representantes sociais de vários movimentos como MST, MNU, Movimento dos Atingidos por Barragens, organizações e também políticos. Os movimentos estão com representantes no palanque. Indígenas, quilombolas e assentados também estão ouvidos.

Ao lado do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa estão a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o das Relações Exteriores, Mauro Macedo e o da Justiça, Flávio Dino deram entrevista coletiva.

Faixas pedindo apoio para as obras da BR-010 e também para inclusão no PPA do hospital universitário assim como a BR 235 TO-MA.

Sair da versão mobile