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O tamanho da crise no TO e o protesto de maioria dos prefeitos dia 1º: emendas de custeio chegaram a cair 73%

Já está marcado o protesto de maioria dos prefeitos tocantinenses dia 1º de setembro em Palmas. O que eles chamam de crise financeira no corte de recursos é o tema da mobilização que terá presença da bancada federal.

Os gestores defenderam a realização de um encontro com a Bancada Federal do Tocantins nesse dia. A ideia é convidar os parlamentares para café da manhã no auditório da ATM, juntamente com todos os prefeitos e imprensa, para apresentar aos deputados federais e senadores o atual cenário financeiro dos Municípios e para discutir meios de como os congressistas podem socorrer as gestões locais nesse cenário de crise.

O presidente da ATM e prefeito de Talismã, Diogo Borges vai apontar as recorrentes quedas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS) levaram os prefeitos a se reunirem e discutirem a crise financeira.

Mas qual o tamanho da crise?

Segundo os dados da ATM, são 73% a menos nas emendas de custeio. O FPM apresentou quedas nos dois primeiros decêndios de julho, menos 34,5%, e agosto, menos 23,56%. Ainda segundo a entidade municipalista, os municípios enfrentam atraso no pagamento de emendas parlamentares no primeiro semestre do ano.

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Muitos gestores do Tocantins estão com receio de não conseguirem pagar a folha do funcionalismo público, além de prestadores de serviços e fornecedores.

Apoio da CNM

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski falou aos prefeitos tocantinenses sobre o assunto. “Essa crise eu diria que é histórica, nos 25 anos que milito no meio do movimento é sempre oscilando para mais ou para menos, mas a crise não é permanente”, comentou.

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