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Oficina debate Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Violência

No intuito de oferecer um espaço para a apresentação dos serviços e do fluxograma de atendimento, bem como a discussão e o fortalecimento da Rede Local de Atendimento a Pessoas em Situação de Violência, será realizada, nesta segunda-feira, 13, uma Oficina com o tema Fortalecendo Redes, Aprimorando o Trabalho. O evento iniciará às 8 horas no auditório do Ministério Público Estadual – MPE , em Palmas, e será realizado pelo Instituto Sabin de Brasília/DF, com a organização e articulação local da Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Serviço de Atenção Especializada à Criança em Situação de Violência (SAVI), do Hospital Infantil de Palmas (HIP).

A coordenadora do Savi, Rosivânia Tosta, destacou a importância de unir esforços para o fortalecimento das redes de atenção. “O fenômeno da violência é muito complexo e requer parceria entre vários setores e serviços como saúde, educação, justiça, segurança, entre outros, para que possamos realizar o enfrentamento em conjunto. Cada tipo de violência necessita de encaminhamentos específicos. Nosso objetivo é identificar as falhas na rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Violência”, afirmou.

O momento contará com equipes técnicas que atuam em instituições envolvidas no atendimento a pessoas em situação de violência da cidade de Palmas, englobando serviços de saúde, – o SAVIS e as policlínicas; a assistência social por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e dos conselhos tutelares; o sistema de justiça – Tribunal de Justiça, Ministério Público, Secretaria de Estado da Segurança Pública e Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente; a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes, entre outros.

Dados

Conforme o Serviço de Atenção Especializada à Criança em Situação de Violência (Savi) do Hospital Infantil de Palmas (HIP), no primeiro semestre de 2017, foram registrados 129 casos novos e 482 atendimentos ambulatoriais na faixa etária de zero até 11 anos, 11 meses e 29 dias, em situação de violação de direitos em decorrência de violência física, psicológica, sexual e negligência, crônicas e agudas. Em 2018, os registros no mesmo período, de janeiro a julho, foram de 162 casos novos e 625 atendimentos ambulatoriais.

O Savi

Instituído em setembro 2015, o Savi conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros, com funcionamento 24 horas em regime de urgência e emergência. Lá é realizado o primeiro atendimento e o acompanhamento ambulatorial, sendo referência no atendimento às crianças de ambos os sexos, na faixa etária de zero até 11 anos, 11 meses e 29 dias, em situação de violação de direitos.

Fonte: Secretaria da Saúde

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