Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a onda de calor atinge os estados de Tocantins, Rondônia, Maranhão, Piauí, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso. Além do Distrito Federal.
O termo “onda de calor” é usado quando a temperatura permanece cinco graus celsius acima da média por um período entre três e cinco dias.
Pico de calor neste domingo
O dia mais quente do fenômeno vai ser registrado neste domingo. Isso ocorre porque as máximas foram subindo gradativamente desde a quinta-feira (14), quando a onda de calor começou, sem uma trégua para baixar as máximas.
Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem registrar as maiores máximas. Em Cuiabá (MT) a máxima prevista é de 42°C e em Campo Grande (MS) a previsão é de 40°C.
No Sudeste, no Rio de Janeiro, a máxima deve chegar aos 37°C neste domingo. Já em São Paulo, a previsão é de 34°C.
A onda acaba, mas o calor continua
Segundo o Inmet, a onda de calor termina às 19h deste domingo, 17, mas as máximas seguem em alta na maior parte do país ao longo da semana.
Isso acontece porque depois de dias tão quentes com o fenômeno e sem chuva ou um evento que derrube as máximas, elas continuam intensas.
A previsão é de que em boa parte do país, os termômetros possam chegar até os 40°C. As regiões afetadas são Centro-Oeste, Norte, interior do Nordeste, Minas Gerais e São Paulo.
Outro fator importante para as temperaturas seguirem altas é a chegada do verão, que ocorre nesta sexta-feira (22). A estação deve ser a mais quente da história, segundo meteorologistas.
O ano de 2023 foi de extremos, com os últimos seis meses do ano (de julho a novembro) tendo recorde de temperaturas. O verão chega em meio a essas condições e deve consolidar a previsão dos especialistas, de que o ano foi o mais quente da história.
Veja como a temperatura superou o esperado em 2023 — Foto: Luisa Rivas/Arte g1
Para o verão, podemos esperar:
- Temperaturas acima da média na parte oeste do Brasil, com destaque para os estados do Acre, Amazonas, Rondônia, região central do Pará e leste do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Espírito Santo, Bahia e sul do Piauí também deve ter termômetros acima da média;
- Chuvas abaixo da média na região amazônica, especialmente nos estados do Amazonas e Pará;
- Chuvas acima da média em boa parte dos estados do Sul, Sudeste e sul da região Centro-Oeste, além dos estados da parte norte do Nordeste.
O motivo de um verão tão extremo é a junção entre o El Niño, com as águas dos oceanos mais quentes, que este ano veio de forma intensa e atinge seu pico no verão. Além disso, as mudanças climáticas, que tem elevado a temperatura da Terra com o excesso de gases do efeito estufa.