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ONGs de Papel: Operação suspeita de esquema de emendas parlamentares com instituto que teria recebido R$ 15 milhões

Polícia Civil do Tocantins - Divulgação SSP-TO

A operação iniciada na manhã desta segunda-feira (1º) pela Polícia Civil na verdade investiga lavagem de dinheiro de emendas parlamentares por meio de empresas de fachada. As diligências começaram logo cedo como a Gazeta mostrou.

São cinco mandados de prisão temporária e 13 ordens busca e apreensão estão sendo cumpridas em Palmas, Araguaína e outras cidades do interior do estado. A ação foi chamada de ONGs de Papel, segundo fontes.

A instituição investigada se chama Instituto Prosperar (IPROS). Com sede em Araguaína, norte do Tocantins, a suspeita seria que a ONG teria recebido R$ 15 milhões em convênios com o estado nos últimos três anos. A organização seria responsável por desenvolver atividades ligadas à cultura e à arte.

Em Palmas, mandados foram cumpridos em um prédio na quadra 105 Norte e na Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, na Praça dos Girassóis.

Governo

O governo não deu ainda informações oficiais sobre o assunto. ” A respeito da operação desencadeada na manhã desta segunda-feira, 01, pela Polícia Civil do Tocantins, a Secretaria da Comunicação (Secom) informa que todas as informações solicitadas estão sendo colocadas à disposição das autoridades competentes.”

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