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Deputado depõe na PF: Operação apura fraude milionário no Incra

A Polícia Federal no Tocantins deflagrou na madrugada desa segunda-feira, 3, a Operação Rota 26 que investiga irregularidades no Incra e até em assentamentos.

O deputado do PT, José Roberto Forzani recebeu visita de agentes da PF em sua residência na área central de Palmas e saiu de sua residência em seu veículo, porém escoltado por policiais para prestar depoimento.

Entenda todos os detalhes da operação:

O deputado estadual Zé Roberto (PT) foi levado para a sede da Polícia Federal em Palmas, na manhã desta segunda-feira (3), para prestar depoimento. O mandado de condução coercitiva foi cumprido durante a operação Rota 26, que tem o objetivo de investigar desvios de recursos públicos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), destinados a obras de implantação e recuperação de estradas vicinais em projetos de assentamentos.

Ao ser abordado pela TV Anhanguera quando entrava na superintendência da PF, o deputado disse que irá se pronunciar sobre o assunto na Assembleia Legislativa.

Segundo a polícia, as investigações apontaram deficiência na elaboração dos projetos de engenharia, sobreposição de projetos para um mesmo trecho, serviços não executados, mas que foram pagos e obras executadas fora da área dos assentamentos, dentre outras irregularidades que resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 1,4 milhão.

Os agentes da PF também foram à sede do Incra para cumprir mandados de busca e apreensão. Também são alvos da operação, servidores e ex-servidores do órgão, além de ex-prefeitos, empresários e outro deputado estadual, cujo nome não foi informado.

Participam da operação 90 policiais federais. São cumpridos 39 mandados judiciais em Palmas, Miranorte, Paraíso do Tocantins, Araguaína, Buritis do Tocantins e Araguatins, sendo 21 mandados de busca e apreensão e 18 de condução coercitiva.

São investigados os crimes de desvio de recursos, falsidade ideológica, fraude em procedimentos licitatórios e organização criminosa, cujas penas podem chegar a 12 anos de reclusão.

Com informações G1 Tocantins

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