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Operação Canguçu: Corpos de suspeitos mortos em confrontos são levados para IML de Araguaína, enquanto famílias aguardam identificação

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou que dos cinco suspeitos mortos em confrontos com a polícia na região de Marianópolis, no Tocantins, dois corpos foram entregues às famílias, um foi identificado e dois ainda aguardam identificação. Todos já passaram por exames de necrópsia. Apesar da identificação pelos peritos, os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

Os corpos dos suspeitos que foram levados para o IML de Araguaína já foram liberados para as famílias. Os familiares de um suspeito identificado em Paraíso já estão providenciando a documentação para retirada do corpo do IML. As trocas de tiros que causaram as mortes aconteceram entre a noite de segunda-feira (1°) e início da madrugada desta terça-feira (2).

Desde o início da operação Canguçu, no dia 10 de abril, 15 suspeitos foram mortos e dois presos. Desde o fim de semana, os confrontos se intensificaram com a proximidade dos suspeitos à zona urbana de Marianópolis. A PM reforçou a orientação para que a população da região evite os deslocamentos, sobretudo na rodovia TO-080 e em suas proximidades, devido à presença dos criminosos que permanecem fortemente armados.

A força-tarefa para caçar os criminosos conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. As buscas não têm prazo para acabar. Durante a fuga, os criminosos também aterrorizaram fazendas no Tocantins e fizeram reféns, gerando medo na população da zona rural, onde os serviços públicos e a locomoção têm sido prejudicados.

Durante a operação, foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo iniciou a ação criminosa.

Uma arma apreendida com um criminoso morto durante a operação Canguçu pertence à Polícia Militar de São Paulo e tem o brasão da polícia paulista. As autoridades não divulgaram informações sobre como a arma chegou às mãos dos suspeitos ou se há suspeita de envolvimento de policiais na ação criminosa.

Enquanto a operação continua, a população da região afetada precisa tomar cuidado e seguir as orientações da polícia. A investigação segue em andamento para identificar todos os envolvidos no ataque à cidade de Confresa.

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