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Operação Carta Marcada: Juiz autoriza soltura de três investigados e mantém ex-secretários detidos

Justiça Federal do TO

O juiz federal João Paulo Abre determinou no começo da noite desta terça-feira (21) a soltura de três dos investigados na Operação Carta Marcada, deflagrada pela Polícia Federal durante a manhã.

A medida se aplica a José Emilio Houat, Cleide Brandão Alvarenga e Carlo Raniere Soares Mendonça. Segundo a ordem de soltura, o motivo é que os três ‘colaboraram substancialmente com o avanço das investigações’.

Cada um deles terá que pagar fiança de R$ 20 mil, não pode manter contato com os demais investigados e nem deixar a cidade onde moram por mais de 30 dias sem autorização judicial.

O documento não especifica qual o tipo de colaboração oferecida pelos três. Nos registros dos depoimentos deles consta que todos negaram as acusações e envolvimento no suposto esquema.

Outras cinco pessoas continuam com a prisão decretada. Três delas estão detidas. São os ex-secretários de Palmas Adir Cardoso Gentil, Chistian Zini Amorim e Claudio de Araújo Schuller.

Os empresários Marco Zancaner Gil e Luciano Valadares Rosa, que também tiveram as prisões determinadas, ainda não foram localizados.

A Polícia Federal que apura suspeitas superfaturamento e fraudes em contratos de locação de veículos. Os contratos suspeitos foram fechados em 2014, durante a gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB). A suspeita é de que o grupo tenha se apropriado de mais de R$ 15 milhões.

Amastha nega qualquer irregularidade no processo de contratação da empresa e fez críticas á Operação. Todos os demais investigados se defendem na justiça.

Equipe Gazeta do Cerrado

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