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Operação Catarse: Polícia monta força-tarefa para apurar suspeitas sobre alguns servidores na Secretaria de Governo

Coletiva de Imprensa aconteceu nesta tarde na SSP - Foto - Rogério Tortola

Rogério Tortola- Gazeta do Cerrado

A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO), reuniu a imprensa em uma coletiva no início da tarde desta, sexta-feira, 07, no auditório da SSP em Palmas.

Na pauta a Operação Catarse da Polícia Civil que investiga a existência de funcionários fantasmas no governo Estadual. Na manhã desta sexta foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Secretaria Geral de Governo, no Palácio Araguaia.

O delegado José Anchieta Menezes, da DEIC Araguaína, responsável pelas investigações, explicou que os trabalhos começaram há dois meses, após denúncias de cidadãos. Após uma análise prévia do que foi apreendido, ficou constatado, segundo a polícia,  a existência de aproximadamente 300 funcionários fantasmas.

“Na superintendência de administração e finanças (da Secretaria de Governo) existem 25 computadores e mais de 300 funcionários, além da ausência do registro de presença, fisicamente é impossível alocar todos os funcionários no local”, explicou o delegado.

Segundo o Anchieta o prejuízo aos cofres públicos passa de R$ 1 milhão por mês.

O delegado ainda esclareceu que o governo atual não teria conhecimento dos atos praticados por estes servidores e estaria apoiando as investigações. Ele ainda disse que o mandado de busca e apreensão só foi autorizado após as solicitações de documentos não terem sido atendidas.

“Reiteramos mais de uma vez o pedido dos documentos e como não fomos atendidos o juiz autorizou o mandado de busca”, esclareceu o delegado responsável pelo caso.

Foram solicitados documentos do período de maio de 2017 até junho de 2018.

Uma força tarefa está sendo montada para investigar cada um desses servidores que estão recebendo e não trabalham.

De acordo com delegado Anchieta, para facilitar a conclusão o inquérito vai ser desmembrado, para dar mais celeridade.

Entre os presentes na coletiva o delegado geral, Rossílio de Sousa Correia, Wanderson Queiroz Chaves – delegado Deic Palmas e Cassiano Ribeiro Oyama, Delegacia da Polícia Civil da Capital.

Investigadores deram detalhes sobre a operação – Foto – Rogério Tortola

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