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Operação da PF apura indícios de superfaturamento em contratos para compra de máscaras no Tocantins

Operação foi deflagrada nesta quinta-feira, 22 - Foto - Divulgação

Operação foi deflagrada nesta quinta-feira, 22 - Foto - Divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (15) a Operação Personale 2 em continuidade às investigações realizada na Operação Personale, deflagrada em 03/06/2020.

Aproximadamente 14 Policias Federais cumprem três mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas/TO, Sorocaba/SP e Iperó/SP, todos expedidos pela 4a Vara Federal de Palmas SJ/TO.
As investigações tiveram início após indícios de superfaturamento em dois contratos firmados entre a Secretaria Estadual de Saúde e empresas, visando à compra de 12 mil máscaras de proteção facial modelo N95, adquiridas pelo valor unitário de R$ 35, totalizando em R$ 420 mil.

Na atual fase das investigações as buscas se materializam sobre um terceiro contrato, firmado no mesmo período, para aquisição de 88 mil máscaras do mesmo modelo, pelo valor unitário de R$ 29,35, totalizando R$ 2.582.800,00.

Verificou-se que o processo de contratação era composto por propostas mais vantajosas que a apresentada pela empresa investigada, o que não impediu sua contratação.

Os investigados poderão responder pelo crime de peculato e/ou crime contra a economia popular, com pena de até 12 anos de reclusão e multa.
A Polícia Federal ressalta que, em razão da situação de pandemia atual, foi planejada uma logística especial de prevenção ao contágio pelo COVID19, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos na operação, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas, investigados e seus familiares.

O nome da Operação “Personale”, que em italiano significa “pessoal”, faz alusão ao interesse pessoal de alguns em detrimento ao interesse público. Além disso, o vocábulo “persona” em latim originalmente significava máscara.

A Gazeta solicitou posicionamento da Secretaria estadual de saúde.

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