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Operação da PF cumpre 17 mandados em Araguaína por suspeita de esquema criminoso de desvios do Fundo de Saúde

Divulgação Polícia Federal

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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (24/02), em parceria com a Controladoria Geral da União-CGU a Operação “SEMPITERNUS”, com a finalidade de desarticular um esquema criminoso direcionado a realizar desvios de recursos do Fundo Municipal de Saúde do município de Araguaína/TO.

Aproximadamente 70 Policiais Federais cumprem 17 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1a Vara Federal Cível e Criminal da Justiça Federal de Araguaína/TO, na cidade de Araguaína/TO, e ainda em municípios do Estado de Goiás e no Distrito Federal.

Durante as investigações a Polícia Federal apurou que o esquema criminoso se utilizava de uma Organização Social contratada para gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde do Hospital Municipal de Araguaína – HMA, Ambulatório Municipal de Especialidades – AME e UPA – Anatólio Dias Carneiro, de onde eram desviados recursos do Fundo Municipal de Saúde.

Divulgação Polícia Federal

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Além da obtenção de novas provas, busca-se interromper a continuidade das supostas ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados, bem como resguardar a aplicação da lei penal.
Os investigados são suspeitos de cometer os crimes de fraude a licitação, peculato e organização criminosa.

A Operação foi denominada de “Sempiternus” que é em latim a origem etimológica da palavra Sempiterno, cujo significado é algo que é constante, eterno, em referência a perpetuidade da ação criminosa que atinge o Fundo Municipal de Saúde de Araguaína desde a antiga Organização Social, que geria órgãos da saúde do município e também esteve sob investigação da Polícia Federal no ano de 2018.

A Polícia Federal ressalta que, em razão da situação de pandemia da COVID-19, foi adotada uma logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas, investigados e seus familiares.

A Gazeta busca ouvir a prefeitura.

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