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Operação da PF no TO mira o tráfico internacional de cocaína, apreende 16 aeronaves e R$ 300 milhões em bens

Uma das aeronaves apreendidas - Foto - Polícia Federal/Divulgação

Operação Roda Caipira da Polícia Federal – Foto – Divulgação/Redes Sociais

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (26/04), a Operação “ROTA CAIPIRA” voltada à repressão ao tráfico internacional de cocaína oriunda dos países andinos:

Bolívia, Peru e Colômbia com destino a estados do norte e nordeste brasileiros, executado por organização criminosa especializada no transporte aéreo de droga com utilização de estruturas logísticas, localizadas principalmente nos Estados do Pará, Tocantins e Maranhão.

Para execução da operação foram mobilizados 400 Policiais Federais, servidores da Agência Nacional de Petróleo – ANP, da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, bem como equipes da Polícia Militar dos Estados do Tocantins, do Maranhão e do Piauí e equipe do grupamento aéreo da Polícia Militar do Tocantins.

A Operação Rota Caipira cumpre 195 medidas judiciais, sendo 28 mandados de prisão preventiva, 95 de busca e apreensão em 14 Estados da Federação, apreensão de 16 aeronaves, sequestro de 3 propriedades rurais e bloqueio de valores que pode totalizar 300 milhões de reais, dentre outras medidas judiciais expedidas pela 1o Vara Federal de Araguaína/TO.

Operação Rota Caipira – Foto – Polícia Federal/Divulgação

As investigações se iniciaram em novembro de 2020 com a apreensão de 815kg de cocaína, na cidade de Tucumã/PA pela Polícia Militar do Estado do Pará, após troca de informações
com a Delegacia de Polícia Federal em Araguaína/TO.

Operação Rota Caipira – Foto – Polícia Federal/Divulgação

O trabalho investigativo realizado pela Polícia Federal em Araguaína/TO indica que a organização criminosa investigada adquiria cocaína de fornecedores localizados na Bolívia e
Peru e realizava o transporte através de complexa estrutura aérea até pontos estratégicos localizados nos Estados do Pará, Tocantins e Maranhão, sendo as capitais nordestinas tais
quais: São Luís/MA, Teresina/PI e Fortaleza/CE, a princípio, o destino final.  No entanto, a investigação não descarta que a droga também tenha tido como destino países da Europa.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de associação, financiamento e tráfico internacional de drogas, organização criminosa internacional, lavagem de dinheiro praticada por organização criminosa, dentre outros crimes.

Fonte – Ascom PF-TO

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