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Operação Espectro: sete pessoas já prestaram esclarecimento e ex-diretor financeiro da TV Assembleia será o próximo

Rogério Tortola – Gazeta do Cerrado

A Gazeta do Cerrado conversou com delegado, Guilherme Rocha, que faz parte da Operação Espectro que investiga a existência de supostos funcionários fantasmas que atuariam na Assembleia Legislativa do Tocantins.

 Denúncia partiu do MPE/Gaeco

De acordo com o delegado, as investigações, desta segunda fase da Operação, tiveram início a partir de denúncias do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Tocantins, no dia 14 de Janeiro.

Sete já foram ouvidos

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Guilherme Rocha esclareceu que nenhum pedido de prisão temporária foi feito e destacou que os investigados foram convidados e não intimados para prestar esclarecimento. Sete pessoas foram ouvidas, sendo duas de Palmas, quatro de Porto Nacional e uma de Cristalândia, até agora.

“Os depoimentos foram um tanto quanto reveladores, eu não posso revelar conteúdo diante do sigilo das investigações, mas os depoimentos foram importantes e confirmaram as supostas iniciais”, disse o delegado.

Ex-diretor financeiro da TV assembleia prestará depoimento

O foco agora, ainda de acordo com delegado, é a inquisição de um ex-funcionário da Assembleia que foi nomeado como diretor financeiro da Fundação de Rádio e Televisão da Assembleia Legislativa, nomeado na gestão do ex-diretor geral, Antônio Ianowich Filho. “O servidor não tem condição nenhuma e nem capacidade técnica para exercer função tão complexa, inclusive com certa limitações cognitivas”, disse o Rocha.

O delegado ainda destacou que nenhuma prisão temporária foi pedida por considerar uma medida extrema e fez questão de dizer que as investigações não chegaram até os deputados, que possuem foro e só podem ser investigados com autorização do Tribunal de Justiça.

MPE

Esta reportagem procurou o Ministério Público Estadual, para saber detalhes sobre as denúncias feitas pelo Gaeco. A assessoria de comunicação respondeu, por meio de nota, que não daria  mais detalhes sobre o caso.

“As investigações ocorrem sob sigilo não podendo ser repassada qualquer informação acerca dos fatos”, se limitou a dizer o MPE-TO.

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