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Operação: Fraude seria na qualidade do asfalto; Investigações seguem em sigilo de Justiça

Polícia Civil do Tocantins - Divulgação SSP-TO

Equipe Gazeta do Cerrado

A Operação Avarta, deflagrada nesta segunda-feira, 4, tem como objetivo combater um suposto esquema de desvio de dinheiro por meio de obras de asfalto. O prejuízo causado pode chegar a R$ 29 milhões.

A Polícia Civil suspeita que os componentes utilizados no asfalto aplicado em obras possam ser de baixa qualidade.

Segundo as investigações, o material não possuía em sua composição elementos que foram exigidos em contrato, o que teria deixado o produto com um valor menor e sem qualidade.

Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e uma prisão foi realizada em um prédio próximo à orla da Praia da Graciosa.

Ainda segundo as informações, o Governo do Tocantins negou que alguma secretaria do Estado fosse alvo da operação.

Ainda segundo as informações, o alvo detido é um empreiteiro de São Paulo, dono de uma empresa de asfalto com obras no Tocantins. Os mandados foram emitidos pela Justiça do município de Alvorada, região sul do estado.

A investigação estaria ligada a operação que levou à prisão temporária de um superintendente da Secretaria de Infraestrutura, Geraldo Pereira da Silva Filho, e da filha dele, em julho deste ano.

A Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO) para saber outros detalhes sobre as investigações, mas o órgão informou que o processo está correndo em sigilo de Justiça.

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