Nesta terça-feira, 04, está sendo realizada uma operação de combate ao crime organizado. Mandados de prisão e apreensão estão sendo cumpridos na Casa de Prisão Provisória de Palmas. A operação ocorre em 15 estados.
No Tocantins, a operação tem finalidade de apreender armas, explosivos, drogas e aparelhos celulares. A ação começou no pavilhão B da CPPP, onde estão presos ligados a uma facção criminosa com ramificação no Tocantins.
A operação é articulado pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). No Estado, participam 44 policiais e 35 agentes prisionais.
Confira onde ocorre a operação
- Tocantins
- Acre
- Paraíba
- Rio de Janeiro
- Alagoas
- Roraima
- Distrito Federal
- Santa Catarina
- São Paulo
- Goiás
- Mato Grosso do Sul
- Pernambuco
- Rio Grande do Sul
- Espírito Santo
- Paraná
Veja mais detalhes da operação
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco/MPE) participou de uma operação nacional de combate ao crime organizado, nesta terça-feira, 4. Por parte do órgão tocantinense, a ação consistiu em inspeção à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) e no cumprimento de 11 mandados de prisão de presos foragidos, nas cidades de Palmas (TO), Paraíso do Tocantins (TO) e Barreiras (BA).
A inspeção na CPPP foi coordenada pelo Gaeco e contou com a participação de 44 policiais militares e de 35 agentes penitenciários. Nas celas do pavilhão B, onde se concentrou a vistoria, foram encontrados pacotes com suposta emulsão explosiva (que ainda serão periciados), dois celulares, facas artesanais, duas garrafas de cachaça artesanal e uma balança artesanal feita com copos descartáveis, além de papéis manuscritos.
Os 327 presos que abrigam o pavilhão B foram removidos para o pátio no início da manhã, para a execução da revista nas celas. Por parte da Polícia Militar, participaram da inspeção integrantes da Força Tática, do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), do BP Choque, da Companhia Independente de Operações Especiais (COE) e do Grupo de Operações com Cães (GOC).
Já os mandados de prisão cumpridos na operação fazem parte do Banco Nacional de Mandados de Prisão, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sendo referentes a crimes diversos. O cumprimento foi executado por integrantes da Polícia Militar.
Do Gaeco do Ministério Público do Estado do Tocantins, acompanharam a operação os promotores de Justiça Marcelo Ulisses Sampaio, Alzemiro Wilson Peres Freitas e Rodrigo Alves Barcellos.
Nível nacional
Em nível nacional, a operação ocorreu em 14 estados e no Distrito Federal, promovida pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), órgão que congrega o Ministério Público brasileiro e que foi criado pelo Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG) com o objetivo de combater o crime organizado.
A iniciativa do GNCOC tem como alvos integrantes da facção criminosa de origem paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), das cariocas Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA), da capixaba Primeiro Comando de Vitória (PCV) e da paraibana Okaida RB, uma dissidência da Okaida