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Operação na AL: 11 servidores mantém vínculos com outros locais e um mora no Canadá, diz Polícia; Deputados não são investigados

Assembleia Legislativa do Tocantins - Foto - Silvio dos Santos

A Polícia Civil está cumprindo mandados de intimação, busca e apreensão na manhã desta quinta-feira. Está é a segunda fase da Operação Espectro II, que investiga supostos funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Tocantins.

De acordo com a polícia, o esquema pode ter causada mais de R$ 1,5 milhão em danos e há evidências que pelos menos 11 servidores recebiam sem trabalhar. Os funcionários estariam ligados ao gabinetes dos deputados Toinho Andrade (PHS) e Amélio Cayres (SD) e um dos investigados era servidor fantasma ligado a presidência da casa, no período em que Osires Damaso (SC) era presidente.

Entre os servidores estão casos apurados na fase anterior da operação. Um deles é um homem que morava no Canadá e recebia normalmente como assessor parlamentar.

“Esse servidor estava vinculado diretamente ao gabinete do deputado Amélio Cayres. E não foi um ou dois, foram mais de seis anos nesse modus operandi de estar no exterior recebendo pela Assembleia sem qualquer tipo de licença e vinculado a gabinete de deputado”, explicou o delegado Guilherme Rocha.

Segundo o delegado, os 11 servidores não tinha condições de serem assessores parlamentares, pois tinham vínculos em outros locais, como na Câmara de Vereadores de Porto Nacional e empresas privadas.

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Ainda conforme o delegado Guilherme Rocha, os deputados não são investigados neste momento. “Conforme a coleta de provas e o aprofundamento das investigações, verificaremos se terceiros se beneficiaram com esse esquema. Certamente há possibilidade, conforme a coleta de provas, chegar a pessoas próximas ou até aos deputados.”

Os mandados são cumpridos por agentes da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma) em Palmas, Cristalândia e Porto Nacional , onde se concentra a maioria dos suspeitos.

A Assembleia informou que não vai se pronunciar até o fim das investigações.

*com informações do G1

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