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Operação: OAB acompanha e quer ter acesso a investigação para tomar providências

O presidente da OAB Tocantins, Gedeon Pitalunga, falou sobre a operação da Polícia Civil, que cumpre mandados contra o vazamento de informações de decisões e ordens judiciais. São 15 mandados de busca e apreensão e um advogado foi preso.

Segundo o presidente, a OAB está acompanhando as movimentações sobre o caso e o envolvimento de advogados com o esquema. Ele afirmou ainda que a a Ordem dos Advogados aguarda mais detalhes sobre o caso para se posicionar.

Em nota, a OAB informou que oficiar as autoridades policiais competentes para ter acesso às informações acerca do caso para eventuais providências pertinentes

De acordo com a polícia,  a suspeita é que uma rede de espionagem foi montada e os alvos de operações podem ter sido avisados sobre cumprimento de mandados. O advogado Leandro Freire foi detido no início da manhã.

Sete mandados são cumpridos na casa de advogados e outros quatro em escritórios de advocacia. Uma servidora do Fórum de Palmas é suspeita de disponibilizar senha do sistema utilizado pela Justiça do Tocantins, E-proc,  para que as informações fossem vazadas.

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A operação Chave Mestra é realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos.

Confira a íntegra  

NOTA OAB/TO SOBRE PRISÃO DE ADVOGADOS

“A Ordem dos Advogados do Brasil/TO, logo que informada pelas autoridades policiais, acionou a Procuradoria de Prerrogativas para salvaguardar as prerrogativas funcionais da advocacia. Em relação à investigação, a OAB/TO vai oficiar as autoridades policiais competentes para ter acesso às informações acerca do caso para eventuais providências pertinentes”.

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