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Operação pauta pré-campanha em Palmas: Ataídes vai pra cima de Amastha: “Tinha que estar todo mundo na cadeia inclusive ele”

Em um pronunciamento recente, o ex-senador e empresário Ataídes Oliveira expressou sua indignação com a situação política e administrativa no estado do Tocantins. Conhecido por seu envolvimento tanto no setor empresarial quanto na política, Ataídes não poupou críticas às gestões passadas e presentes, destacando casos de corrupção e a impunidade que, segundo ele, prevalece no estado.

Ataídes iniciou suas críticas mencionando o caso do Prev Palmas, administrado pelo ex-prefeito Carlos Amastha. “Como empresário e político e filho dessa terra, o que eu tenho visto no nosso estado do Tocantins me traz uma indignação total em ver o caso do Prev Palmas administrado pelo ex-prefeito Amastha. Tinha que estar todo mundo na cadeia. Inclusive ele,” afirmou Ataídes. Ele destacou a sua perplexidade ao ver que Amastha está novamente se apresentando como pré-candidato à prefeitura da capital. “Ele quer voltar à cena do crime,” disse o ex-senador.

Ataídes também relembrou o caso do Igeprev, alegando que quase um bilhão de reais foram desviados sem que houvesse consequências significativas para os responsáveis. “O caso do Igeprev, aí foi quase um bilhão de reais desviado e nada aconteceu,” lamentou.

Outro ponto levantado foi a renúncia de um ex-governador envolvido em desvio de bilhões de reais. Segundo Ataídes, apesar das graves acusações, nenhuma ação efetiva foi tomada. “O ex-governador que renunciou com desvio de bilhões de reais, nada também aconteceu,” criticou.

Ataídes não poupou críticas à administração atual, mencionando a prefeita de Palmas e seu secretário, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal. “O caso agora mais recente, dessa senhora que está sentada na cadeira de prefeita, a Polícia Federal fez uma visita ao secretário, o braço direito dela, quase 4 milhões em espécie mais ouro. Também nada aconteceu, só exonerou o rapaz e está tudo quieto,” denunciou.

Ataídes expressou sua preocupação com o sistema judicial do estado, sugerindo que a riqueza acumulada de maneira ilícita permite que os envolvidos contratem advogados renomados para atrasar processos e evitar punições. “Eu estou muito preocupado com a nossa justiça, principalmente do nosso estado tocantinense. Mas eu consigo entender também como advogado que sou. Eles têm muitos milhões guardados de dinheiro público e aí então eles podem ir em Brasília, São Paulo e contratar bons advogados ou advogados bons. E assim o tempo passa e todo mundo fica impune e o nosso estado rico e nosso povo pobre. Eu sinto muito,” concluiu.

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