Ícone do site Gazeta do Cerrado

Operação Pisadinha: documentos, celulares e dinheiro são aprendidos; empresas receberam R$ 2,6 mi de recursos públicos

O Ministério Publico do Tocantins (MPTO), com apoio das polícias Civil e Militar, deflagrou, nesta quinta-feira, 30, a operação Pisadinha, voltada a subsidiar investigação da 5ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional que apura suposta prática de improbidade administrativa e crime de fraude a licitação, entre outros, referente à locação de estrutura para shows e eventos.

Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante a operação, nas cidades de Palmas e Porto Nacional, nos endereços de duas empresas investigadas, de seus respectivos sócios e representantes, de um ex-secretário municipal e na sede das secretarias de Cultura e de Saúde de Porto Nacional.

Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e computadores, além valores em espécie. O dinheiro estava na residência de um dos investigados, em Palmas.

O sócio de outra empresa investigada foi localizado em sua casa, um imóvel bastante simples, localizado no Jardim Taquari, em Palmas, o que reforça os indícios de que o grupo montou um esquema com “laranja” e também com empresas fantasmas, com o objetivo de viabilizar fraudes a licitações.

Os contratos sob investigação foram assinados entre duas empresas do grupo investigado e o Município de Porto Nacional. Ao menos R$ 2.675.197,00 em recursos públicos foram pagos às empresas, entre 2019 e 2021. O grupo possui contratos também com outros municípios.

O procedimento investigatório criminal que apura o caso iniciou-se em 2019.

Sair da versão mobile