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Operação policial fecha cerco e prende traficantes no norte do TO

Operação Leadership em Araguaína - Foto: Dennis Tavares - Governo do Tocantins

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 2ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (2ª Denarc) de Araguaína, deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 21, a 2ª fase da operação “Leadership”. Comandados pelo delegado-chefe da 2ª Denarc, José Anchieta de Menezes Filho, policiais civis da Denarc e de outras divisões especializadas da Polícia Civil, cumpriram cinco mandados de prisão e uma prisão em flagrante. As prisões foram efetuadas em desfavor de indivíduos envolvidos com o tráfico de drogas que atuavam ativamente no comércio de substâncias entorpecentes na cidade do norte do estado.

Deflagrada para desarticular algumas lideranças que atuam de forma ativa na cidade, a operação teve início ainda na madrugada, quando aproximadamente 30 policiais civis da 2ª Denarc, 2ª Delegacia de Homicídios, 28ª Delegacia de Polícia, com apoio de policiais civis do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), unidade de elite da PC-TO, se reuniram na sede do Complexo de Delegacias Especializadas da Polícia Civil, onde o delegado José Anchieta coordenou uma breve reunião onde foram estipuladas as ações a serem realizadas.

Cumprimento de mandados

De posse das ordens judiciais, os policiais civis se dividiram em grupos e foram a diferentes setores da cidade, onde deram início ao cumprimento dos mandados, os quais resultaram nas prisões de seis pessoas que são suspeitas por tráfico de drogas e associação criminosa, sendo cinco prisões preventivas e uma prisão em flagrante. Ainda no decorrer das buscas efetuadas nas residências dos investigados, os policiais civis localizaram e apreenderam porções de drogas, além da quantia de R$ 2735 reais, em dinheiro.

Leadership

A Operação deflagrada pela 2ª Denarc foi batizada de “Leadership” em alusão as lideranças que viabilizavam o comércio de drogas em Araguaína, e que eram consideradas pessoas de confiança dos líderes do tráfico que já haviam sido presos pela 2ª Denarc por ocasião da deflagração da 1ª fase da operação Leadership, realizada em novembro de 2020. Na ocasião, as equipes da Unidade Especializada conseguiram capturar as principais lideranças da organização criminosa que além de atuarem no Tocantins, também tinham ramificações nos estado os Pará, Mato Grosso e Maranhão.

Após a conclusão do inquérito no mês de novembro, o delegado Anchieta representou pelas prisões dos demais envolvidos nos crimes de tráfico de drogas.

Lideranças

Segundo o delegado José Anchieta, a 2ª fase da operação Leadership atingiu os objetivos propostos uma vez, que dos seis alvos inicialmente apontados como ativos na venda de drogas, cinco foram capturados nesta quarta-feira. “Nossas investigações apontaram que após as prisões dos líderes do tráfico, outras pessoas que eram consideradas da confiança deles passaram a operacionalizar a venda de entorpecentes na cidade e, desse modo, intensificamos as investigações e, após identificar esses indivíduos, conseguimos efetuar as prisões dos mesmos por meio de cumprimento a mandados de prisão”, ressaltou a autoridade policial.

Presos

Durante as ações da 2ª Denarc, em cumprimento a mandados de prisão foram presos três homens de 29, 30, e 23 anos de idade. Também no decorrer das ações policiais, foram cumpridos mandados de prisão em desfavor de uma mulher de 57 anos e sua filha, de 27 anos, também por tráfico de drogas e associação criminosa. Além disso, um homem de 29 anos foi capturado em flagrante por tráfico de drogas.

Presos da Operação Leadership em Araguaína – Foto: Dennis Tavares – Governo do Tocantins

Apreensões

A Operação Leadership resultou ainda na apreensão de várias porções de drogas, quase R$ 3 mil reais em dinheiro e uma arma de fogo de fabricação artesanal que estava na posse de um dos homens presos durante a ação.

Após serem levados para a sede da 2ª Denarc, a autoridade policial deu cumprimento a todas as ordens judiciais e, logo após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os investigados foram colocados à disposição do Sistema Prisional e do Poder Judiciário.

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