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Pacheco X Marinho: Eleição pelo comando do Senado mira partidos “rachados”; Dorinha recusa convite dos dois grupos para compor mesa

Deputada Dorinha

Maju Cotrim

A eleição para a presidência do Senado está a todo vapor. O presidente Lula e o ex Jair Bolsonaro entraram nas articulações. O primeiro tem orientado a base a apoiar Rodrigo Pacheco e o segundo chegou a ligar para alguns aliados pedindo votos para Rogério Marinho do PL.

Segundo o jornal O Globo, o União Brasil é um dos mais procurados pelo grupo e a segunda vice-presidência teria sido oferecida á nova senadora tocantinense, Professora Dorinha. A Gazeta conversou com a senadora eleita sobre o assunto na manhã de hoje.

O Uniao Brasil ainda não se resolveu e está dividido. Dorinha, confirmou que teve convite dos dois grupos. “Não sou desesperada por cargos”, comentou Dorinha diante das ofertas.

“Não posso fazer uma aceitação minha, isso é uma questão de partido”, afirmou á Gazeta. A legenda fará uma última reunião hoje porém maioria dos senadores já optaram por um dos lados. “O caminho do UB é não declarar apoio”, disse.

Dorinha até o momento ainda não definiu quem apoiará. A Gazeta continua acompanhando os bastidores.

O principal foco de disputa entre Marinho e Pacheco hoje está no União Brasil. Com dez parlamentares, a bancada está dividida, e Davi Alcolumbre (AP) trabalha para conquistar votos a favor do atual presidente da Casa entre senadores antes alinhados a Bolsonaro.

Votos

Para ser reeleito presidente do Senado, Pacheco tem o apoio formal do PT, MDB, PDT e PSB, que, somados ao PSD, contam com 42 senadores, um a mais do que o necessário para ser eleito. Marinho, por sua vez, comanda um bloco de 23 parlamentares composto por PL, PP e Republicanos. Assim, ambos buscam parlamentares de siglas que ainda não declararam um lado na disputa, como União Brasil, PSDB e Podemos, que, juntos, têm 19 representantes.

Senadores de volta

O presidente Lula determinou que senadores nomeados em ministérios voltem ao cargo para votar em Pacheco. Flávio Dino (Justiça), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes), Carlos Fávaro (Agricultura) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) devem se licenciar do governo até quarta-feira, dia da eleição, para reassumir seus mandatos.

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