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Palmas: confiança dos empresários do comércio cai 1,5 pontos em novembro

o longo dos seus 33 anos de criação, em termos de IDHM, o Tocantins saltou de 0,369 (muito baixo) para 0,743 (alto) - (Foto:Luciano Ribeiro/Governo do Tocantins)

Os empresários do comércio são conhecidos por sua persistência e positividade, entretanto, no mês de novembro, ao contrário dos meses anteriores, a pesquisa que mede a confiança desses empreendedores em Palmas teve uma variação negativa de 1,5%. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, registrou em novembro 137,3 pontos.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins e diretor da CNC, Itelvino Pisoni, fatores políticos e econômicos podem ter influenciado essa queda. “Em outubro ocorreram as eleições, e com isso, muitos empresários se sentem inseguros com o futuro e com o rumo da economia do país. O período pós-eleição sempre traz esses reflexos negativo de incertezas e mudanças no mercado”, avaliou Pisoni.

Apesar desse dado, a pesquisa mostra que quando comparado ao mesmo período do ano anterior, a variação é positiva, chegando a 4,7%. Entre os entrevistados, 86,4% disseram que irão aumentar o número de colaboradores nos próximos meses e 63,7% acreditam que o seu estoque está adequado.

Sobre a conjuntura atual, a maioria dos empresários disseram que a economia melhorou (72,7%), que o setor obteve melhora (71,9%) e que sentiu melhoria na sua empresa (77%). O mesmo patamar segue sobre a expectativa para os meses seguintes, 88,7% disseram que a economia melhorará, 91,5% que o setor terá melhorias e 92,2% que a sua empresa melhorará.

A pesquisa é feita mensalmente e ouviu cerca de 120 empresários de Palmas nos últimos dez dias de outubro.

 

Cenário nacional é diferente

O índice geral da pesquisa nacional avançou pelo segundo mês consecutivo, com alta de 0,8% em novembro, considerando o reajuste sazonal. Na comparação com 2021, o aumento foi ainda mais expressivo, de 10,9%. O indicador, que chegou a 131,9 pontos, é o maior da série histórica, iniciada em 2011.

Tanto no comparativo com o mês anterior quanto em relação a novembro de 2021, o destaque foi a avaliação da condição do desempenho atual da economia (em que o otimismo aumentou 4,8% e 33,8%, respectivamente), com a maior pontuação, 109,1 pontos, desde março de 2020, mês que demarcou o início da pandemia.

“O fim de ano é, tradicionalmente, um momento de boas expectativas para o varejo. Em 2022, há uma condição especial e inédita que é a conjugação das intenções de compra para a Black Friday e o Natal com a realização da Copa do Mundo do Catar”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Segundo ele, esse impulso adicional, a economia atual favorável e a previsão do pagamento da primeira parcela do 13º salário reforçaram a confiança do empresário do comércio brasileiro.

(com a colaboração da Ascom CNC)

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