Maju Cotrim
Um grupo de Movimentos sociais realizou um ato nesta quinta-feira, 14, quando completa um ano do assassinato brutal da vereadora do Rio de Janeiro Mariele Franco e o motorista Anderson.
Os manifestantes pediram a elucidação do caso com relação aos mandantes do crime. Eram gritos de justiça e de protesto para que o caso seja elucidado.
Os representantes de movimentos colocaram ainda uma placa “inauguraram” a Rua Mariele Franco.
“O significado de Mariele não é de tristeza e sim de luta. Ela é uma mulher tribo que agrega outras”, disse a professora Gleys, feminista e representante do Observatório Outras. “A morte de Mariele nunca será justa e nos daráa a paz que a gente precisa. Ela morreu por fazer a coisa certa e lutar pela coisa certa”, afirmou.
“A morte dela representa o extermínio da mulher”, disse outra representante.
” A morte da Marielle foi uma forma de calar quem faz luta”, afirmou a feminista Eutalia Barbosa. “Sabemos que o mandante ele está ligado a uma estrutura de poder que mata as pessoas que fazem luta”, disse.
A Professora Ana Lucia, representando os Agentes de Pastoral Negra disse que a Mariele precisou ser assassinada para que fosse mostrado o quanto as correntes ainda estão presas no corpo das mulheres Negras. “Ela passa a ser a voz da população da periferia”, disse. “A morte de Mariele faz ascender a realidade de racismo 3 preconceito que existe no Brasil”, disse.
O representante do MST, Antônio Marcos afirmou que vários acampamentos tem o nome de Marielle.
Várias placas perguntavam quem mandou matar Mariele. Movimentos de Diretos Humanos acompanharam o Ato e externaram pedidos de justiça.