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Palmas: Sabatinado por estudantes, Amastha destaca investimentos direcionados aos jovens

 

O prefeito e candidato à reeleição, Carlos Amastha (PSB), foi recebido nesta quarta-feira, 21, no Colégio Dom Bosco, para uma roda de conversa com os alunos que fizeram perguntas relacionadas à gestão atual e aos projetos do candidato para a cidade.

A primeira pergunta foi relacionada à discussão de gênero nas escolas e aos projetos para inclusão das minorias. “A lei municipal proíbe essa discussão dentro do ensino básico, porque entendemos que estaríamos transferindo para o professor uma responsabilidade que é dos seus pais, explicar essas questões para crianças é papel da família. No ensino médio é diferente, tudo acontece ao mesmo tempo na cabeça de um adolescente com hormônios à flor da pele. E aí ele precisa de orientação para fazer suas escolhas”, disse Amastha, reforçando que desde que assumiu a gestão “a Prefeitura não faz outra coisa a não ser deixar essa cidade seja justa. Fortalecemos todos os conselhos, investimos no esporte e na juventude que tinha um orçamento de R$ 150 mil e hoje já são R$ 5 milhões. Por causa disso, a partir do próximo mandato será uma fundação e não mais uma superintendência.”

Legado dos Jogos

Os alunos questionaram qual seria de fato o legado dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas realizados em outubro de 2015 na Capital. Amastha disse que os Jogos deixaram tanto legado material quanto imaterial. “Muitos empresários amigos meus diziam que eu era louco porque aqui já tinha fama que só morava índio e que com os Jogos perderiam o respeito pela cidade. Se enganaram redondamente. O evento foi um sucesso, tivemos atletas indígenas de 23 países, abrimos a janela de Palmas para o mundo, entramos para a história como a primeira cidade a sediar os Jogos dos Povos Indígenas. E no lado material temos 500 mil m² que agora pertencem à Prefeitura onde construiremos três equipamentos públicos esportivos, além de ser um local apropriado para fazer grandes eventos, como o Arraiá e o Capital da Fé. Além disso, estamos pleiteando no Ministério da Educação a construção de mais uma escola de tempo integral”, informou.

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Amastha foi questionado também se os gastos com a iluminação de Natal e com grandes eventos não poderiam ser poupados para investir em áreas consideradas prioritárias como saúde e educação. “Quando um gestor público fala que sua gestão priorizou uma área isso é sinônimo de incompetência porque vocês viram que é possível priorizar todas as áreas. Nós priorizamos tudo, e a Educação continua de qualidade – veja pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Já nossa saúde básica tem 100% de cobertura, universalização da coleta e tratamento de esgoto, e as luzes de Natal aquecem o comércio, dão vida para a cidade e atraem turistas, movimentando nossos hotéis, restaurantes e shoppings. Isso faz a roda da economia girar”, argumenta.

Emprego e renda

Sobre geração de emprego e renda, Amastha reiterou que, com o Plano Palmas Sustentável, foi feito um diagnóstico completo da cidade, no qual foram identificados os maiores desafios para a cidade, que resultou em planejamento para os próximos 50 anos. “Os dois maiores desafios apontados foram mobilidade e competitividade. Sobre este último quero deixar claro para vocês que o poder público não pode ser fonte de renda, mas sim indutor do crescimento. Cada vez mais temos que atrair investidores e apostar em novos negócios porque quem gera emprego e renda são as empresas privadas. E Palmas tem um potencial enorme para ser um polo educacional, para investir em energia renovável e no turismo de eventos. Não queremos uma indústria poluidora, temos potencial para as áreas de tecnologia, conhecimento, serviço e comércio”, destacou o candidato, informando que na atual gestão “mais de 6.200 pequenos negócios foram regularizados, recebendo não só o alvará, mas também treinamento para se adequar à legislação”.

Esclarecendo as responsabilidades quanto à segurança da cidade, Amastha falou que de fato a Prefeitura desativou a banda da Guarda Metropolitana, capacitou os 37 componentes para ajudar na segurança da cidade. “Isto resultou na Ronda Municipal Ostensiva (Romu) e no programa Guarda Quarteirão. Ações que vamos expandir porque será realizado concurso e iremos abranger outras regiões da cidade”, disse.

Encerrando a rodada de perguntas, Amastha falou dos investimentos feitos pela empresa Blue que opera o estacionamento rotativo na revitalização do calçamento na JK e sinalização e desmistificou a tese de que a Prefeitura esteja perdendo com essa operação, visto que os 7% que retornam ao município são calculados em cima do faturamento bruto, e não do líquido. “De negócios eu entendo e jamais faria algo em que a Prefeitura perdesse. Mudanças têm que ocorrer, mas isso só após o período eleitoral. E ressalto que não aumentamos impostos, pelo contrário, a Prefeitura cortou na carne no momento de crise e está enxuta e organizada e buscamos ser justos. Quem não tem não paga, quem tem pouco paga pouco, quem tem muito paga o justo”, finalizou.

 

Fonte: Ascom Amastha

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