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Palmas tem 2º maior número de infectados desde início da pandemia e beira os 90% das UTIs

O Boletim Epidemiológico Nº 345 traz a confirmação de 373 novos casos do novo coronavírus em Palmas no último sábado, 27, sendo 202 mulheres e 171 homens. É o maior número de casos registrados em um único dia desde 21 de agosto de 2020, quando a Capital teve 398 casos da doença.

Outra informação contida no Boletim é a confirmação da morte de uma menina de apenas um mês de vida.  Ela sofria de cardiopatia e faleceu nesta sexta-feira, 26. A criança é a pessoa mais nova a morrer por complicações da Covid-19 em Palmas.

Com os novos diagnósticos, Palmas atinge 28.021 casos confirmados (números acumulados), após a realização de novos 901 testes. Do total, 25.030 estão recuperados, após a alta de 150 pacientes neste sábado. A Capital soma, até o momento, 264 mortes decorrentes da Covid-19. A taxa de letalidade é de 0,94%.

A Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) faz um apelo para que toda a população redobre as medidas de segurança sanitárias para a contenção do vírus, e consequente diminuição dos casos. É necessário evitar saídas desnecessárias, aglomerações e reforçar o uso correto da máscara facial, lavar sempre as mãos e utilizar o álcool 70%.

Ocupação hospitalar e internados

De acordo com o Boletim, Palmas tem taxa de ocupação geral de 82,6%. Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) públicos e privados registram 87,4% de ocupação, enquanto que os leitos clínicos públicos e privados têm 78,6%. A taxa de ocupação dos leitos de estabilização das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) é de 85,7% na UPA Sul e 35,6% na UPA Norte.

Pelo segundo dia consecutivo, a Capital tem recorde de internações. Conforme o documento, o município soma 200 pessoas internadas por causas ligadas à Covid-19, sendo 142 (71% moradores de Palmas) e 58 (29%) moradores de outras cidades/estados.

Vacinação

Até esta sexta-feira, 26, Palmas aplicou 11.028 doses na Coronavac destinadas ao público prioritário composto, neste momento, por profissionais da saúde da linha de frente, idosos com mais de 80 anos, idosos em instituições de longa permanência e cuidadores desses idosos. Sendo que 8.352 foram aplicadas na primeira dose e 2.676 na segunda.

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