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Palmenses recebem orientação sobre como realizar reanimação cardiopulmonar

Foto – Raiza Milhomem

A movimentada Avenida Tocantins, em Taquaralto, recebeu na manhã deste sábado, 16, uma intervenção diferente. Durante mais de duas horas, 20 profissionais da saúde que atuam no Serviço de Atendimento Móvel (Samu 192) de Palmas, Paraíso, Lajeado e Miranorte, além de estudantes do Curso de Medicina da Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Itpac), que compõem a Liga de Cirurgia do Trauma, promoveram de forma voluntária uma ação para orientar a população sobre como agir em uma situação de Parada Cardiorrespiratória (PCR). A atividade foi para celebrar o Dia Mundial da Reanimação Cardiopulmonar. Evento que ocorre anualmente em todo país, aberto ao público e gratuito.

O segurança Fernando Bezerra Barros, que estava acompanhado da filha Heloísa Bezerra, 7 anos, recebeu instruções de como realizar os procedimentos iniciais da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). “Eu já tinha feito um curso de primeiros socorros quando trabalhei como segurança de shopping, mas é sempre bom relembrar a forma correta de reanimar uma pessoa. Fiquei bastante feliz em ver a equipe do Samu aqui tão disposta a ensinar. Até a minha filha recebeu os ensinamentos”, disse ele, agradecendo o empenho dos profissionais.

A coordenadora do Núcleo de Educação em Urgência (NEU), a enfermeira Karlla de Souza Luz, lembra que, mundialmente na data de hoje, o serviço se mobiliza para estar perto da comunidade e repassar o passo a passo de como socorrer e salvar uma vida. “É fundamental que as pessoas saibam fazer as medidas iniciais para evitar que o paciente evolua para óbito. É importante que elas aprendam a fazer as manobras, entendam como acionar o atendimento, para quando o serviço pré-hospitalar chegar ao local possa atender o paciente ainda com vida”, explica a enfermeira.

Quem também passou pelo treinamento de como reanimar uma pessoa com parada cardiopulmonar foi a aposentada Maria Vieira dos Santos, moradora do setor Santa Bárbara. Maria disse que até o momento ainda não precisou de socorrer ninguém, mas que com as dicas dos profissionais, se sente mais segura em ajudar uma pessoa com parada respiratória. “Espero não precisar usar o que aprendi aqui, mas estarei mais tranquila na hora tentar salvar a vida de uma pessoa nesta situação”, revelou satisfeita e acreditando que fará um bom trabalho.

Trabalho voluntário

Pela primeira vez, Samuel Henrique, estudante do 6º período de medicina, participa da ação. Ele conta que durante o contato com as pessoas foi possível notar o quanto a população ainda é muito carente de informações importantes que podem mudar uma realidade. “É um aprendizado imenso participar deste momento, e ao mesmo tempo gratificante, pois estamos contribuindo para evitar que uma pessoa com parada cardíaca tenha chances de sobreviver. As chances são maiores quando há uma pessoa que saiba realizar os procedimentos”, observa o voluntário.

A enfermeira do Samu Melissa Vasconcelos, reforça que a ideia da ação foi sensibilizar as pessoas em relação ao tema. “Queremos que cresça a corrente de assistência à vida para que mais pessoas estejam aptas a identificar a Parada Cardíaca. Por mais que o Samu consiga chegar, quem salva é a pessoa que está ao lado no momento”, salienta.

Fonte – Secom Palmas

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