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Para defesa de Miranda, não há fatos que justifiquem prisão

Ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda - Divulgação

A prisão do ex-governador Marcelo Miranda nesta quinta-feira, 26, repercute em todo o Tocantins.

A defesa de Miranda disse que só vai se manifestar apos ter acesso a decisão . O advogado disse ainda que não há fatos que justifiquem a prisão.

Marcelo é investigado em operação de corrupção pela PF.

Segundo informações, a decisão foi do juiz João Paulo Abe.

A operação, que foi deflagrada nesta quinta-feira, tem o objetivo de desarticular um grupo criminoso suspeito de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e recebimento de vantagens indevidas.

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Ao todo, são 11 mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva.

Conforme a PF, também há mandados de prisão para o pai e irmão de Marcelo Miranda. A suspeita é de lavagem de capitais.

A PF também está fazendo buscas casa do ex-governador em Palmas.

A operação foi batizada de 12º Trabalho, fazendo referência ao 12º trabalho de Hércules, seu último e mais complexo desafio, que consistia em capturar Cérbero, um cão de três cabeças que guardava a entrada do mundo inferior.

A Gazeta acompanha a traz mais detalhes em breve.

Entenda

Marcelo Miranda foi eleito governador do Tocantins três vezes, sendo cassado duas. A última cassação foi por causa de um avião apreendido em Goiás com material de campanha e R$ 500 mil ligados a campanha do ex-governador em 2014.

Ele também foi eleito senador da república, mas não pôde assumir porque foi considerado inelegível. Marcelo Miranda também é alvo de diversas investigações das Polícias Federal e Civil.

A principal delas é a Reis do Gado. O inquérito investiga um esquema de lavagem de dinheiro e fraudes em licitações públicas. Miranda chegou a ser conduzido coercitivamente para prestar depoimento no caso. Parentes dele foram indiciados, inclusive o pai, Brito Miranda.

Em 2019, o ex-governador também foi indiciado pela Polícia Civil em um inquérito que apura a existência de servidores fantasmas no governo do Tocantins.

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