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Paraíso: Motorista é preso por fingir roubo de carga e ficar com produtos

Caso foi registrado em Paraíso do Tocantins – Foto – Polícia Civil do Tocantins

A Polícia Civil, por intermédio da 63ª Delegacia de Polícia de Paraíso do Tocantins, concluiu nesta sexta-feira, 16, investigação sobre um possível roubo de carga que teria ocorrido na zona rural da cidade. Após o trabalho investigativo, concluiu-se que o fato não existiu e que foi o próprio motorista quem se apropriou da mercadoria e fez a comunicação falsa do crime.

 

O delegado José Lucas Melo, responsável pelo caso e titular da 63ª Delegacia de Paraíso, explica que o homem, de 35 anos, procurou a delegacia para informar que havia sido vítima de um crime de roubo quando parou para dormir em um posto, que fica localizado às margens da BR-153. Ele, que é do Sudeste, foi contratado por uma empresa do Pará para realizar o transporte de uma carga de eletrodomésticos até o estado de Goiás.

 

“Em seu depoimento, o condutor do caminhão relatou que quando estava dormindo, homens armados o abordaram e após rendê-lo, teriam passado horas com ele em um carro, fugindo em seguida levando o veículo e a carga”, ressaltou a autoridade policial.

 

Após intenso trabalho investigativo, a equipe de policiais civis da 63ª DP, além da coleta de informações junto à empresa paraense e com a cooperação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), constatou que, na verdade, todo o relato da suposta vítima não condizia com a verdade.

 

As investigações da PC-TO, revelaram que o próprio motorista contratado desviou a carga que recebeu para o transporte e agora será indiciado pelo crime de apropriação indébita majorada e também pela comunicação falsa de crime.

 

“Trata-se de crimes graves, que em tese foram praticados pelo motorista, que além de desviar carga em proveito próprio, ainda mobilizou o aparato investigativo da Polícia Civil do Tocantins, a fim de que o caso fosse investigado, incidindo em uma conduta de abuso de confiança para com seu empregador”, pontuou o delegado José Lucas.

 

Após concluído, o inquérito segue agora para o Ministério Público e Poder Judiciário para a adoção das medidas legais que se fizerem necessárias.

Fonte- Dicom SSP-TO

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