Foto – Divulgação/SSP-TO
Lucas Eurilio, Gazeta do Cerrado
Um policial civil, de 44 anos, foi denunciado por agressão na madrugada desta sexta-feira, 9, após uma confusão no Parque de Exposição Agropecuária, durante a ExpoBrasil 2023, em Paraíso do Tocantins, região central do Estado.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO), o policial não foi preso, porque não estava em situação de flagrante.
Tudo teria acontecido quando a vítima, uma jovem de 27 anos, que trabalhava como segurança privada na entrada de um camarote.
Ela teria impedido o agressor e a esposa que estava sem pulseira de ter acesso ao local onde ficava o camarote e segundo contou à PM. Ela disse ainda que após recusar a entrada da mulher, ela ligou para “alguém” e momentos depois o policial apareceu.
Ele por outro lado contou aos policiais que estava autorizado a entrar no local com a mulher e que quando insistiu para entrar, ele levou um soco da segurança.
Na insistência, a segurança teria dado um soco no policial que afirmou aos miliares que revidou. Após as agressões, a jovem precisou ser levada para uma unidade hospitalar, devido a um chute no estômago que teria levado do agente de segurança. Ela contou também que foi segurada pelo pescoço.
Após a confusão, o policial foi voluntariamente até uma delegacia. A segurança ficou em observação e tomando medicação. Um Boletim de Ocorrência foi registrado sobre o caso.
A SSP disse que um procedimento vai ser instaurado e que não coaduna com qualquer tipo de conduta criminosa.
Veja a nota da SSP na íntegra
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informa que o caso foi registrado na 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Paraíso do Tocantins. O suposto agressor não foi preso, pois a situação já não configurava mais flagrante delito. Entretanto, um procedimento policial será instaurado, bem como um procedimento administrativo no âmbito da Corregedoria-Geral da Segurança Pública, para averiguar todas as circunstâncias do fato.
Por fim, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins reitera que não coaduna com qualquer tipo de conduta criminosa ou que de qualquer maneira ofenda à ética policial, postura essa que deve ser partilhada por todos os seus servidores.