Ícone do site Gazeta do Cerrado

Parte de viaduto desaba em Brasília

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Uma parte de um viaduto da principal via de Brasília – o Eixão Sul – desabou por volta do meio-dia no centro da capital federal. Uma viatura do Corpo de Bombeiros já está no local.

Segundo a GloboNews, a equipe dos Bombeiros fez duas varredura no local, uma com os trabalhadores, outra com cães farejadores, em busca de possíveis vítimas, mas nada foi encontrado. Ainda serão feitas outras buscas, mais detalhadas.

A parte do viaduto que desabou é toda faixa da pista no sentido Asa Norte. Neste momento, o eixo rodoviário está interditado ao tráfego.

Sem manutenção

“As informações iniciais do Corpo de Bombeiros apontam que não há vítimas e isso é o que é mais importante nesse momento”, disse a jornalistas o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), no local. “Agora, com calma, nós vamos ver o que efetivamente é possível fazer para recuperar essa área”, acrescentou Rollemberg.

Ele ainda admitiu que o Eixão Sul não recebeu manutenção desde janeiro de 2015, quando sua gestão assumiu o governo.

Imagens aéreas da televisão mostraram mesas e cadeiras vazias de uma churrascaria que funcionava abaixo do viaduto na Asa Sul da capital federal, segundo a GloboNews.

Também era possível ver ao menos um carro sob a parte do viaduto que não desabou. Um pedaço de quase duas das seis faixas de trânsito do viaduto desabou sobre um retorno, onde carros costuma ficar estacionados.

Chuvas

No último domingo (4), um outro desabamento ocorreu na garagem de um prédio localizado na 210 Norte, em meio às chuvas intensas que tem atingido a cidade.

Não há ainda qualquer informação sobre se o acidente de hoje (6) tem relação com essas chuvas.

Em 2013, uma auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal detectou fragilidades em diversos monumentos de Brasília, entre elas o viaduto. Na oportunidade, a equipe de vistoria recomendou que a obra fosse reformada.

Desabamento de viaduto no Eixão Sul, em Brasília (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Por Exame, Agência Brasil e Reuters

Sair da versão mobile