Após a determinação do Supremo Tribunal Federal, o deputado federal Paulo Maluf (PP) se entregou à Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (20) para o “imediato início” do cumprimento da sua pena de sete anos, nove meses e dez dias de prisão, por desvios praticados na Prefeitura de São Paulo.
O Ministério Público Federal acusou o parlamentar de usar contas no exterior para lavar o dinheiro desviado à época em que era prefeito, entre 1993 e 1996.
O STF determinou que o cumprimento da pena seja no regime fechado, sem a possibilidade de saída durante o dia para trabalhar, além de ordenar a perda do mandato.
Em nota, o responsável pela defesa de Maluf, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, prometeu recorrer da decisão. Veja abaixo a íntegra da nota:
O Ministro Fachin em uma decisão monocrática e, com todas as vênias, teratológica, negou seguimento aos Embargos Infringentes, que é um recurso aceito de maneira pacífica no Supremo. Foi amplamente aceito no famoso “mensalão”.O Dr Paulo teve um voto favorável tanto na preliminar quanto no mérito. É evidente o seu direito de submeter a sua irresignação ao Plenário do Supremo.
Esta decisão do ministro Fachin vem ao encontro deste momento punitivo e dos tempos estranhos pelos quais passamos. Confiamos que a Presidência do Tribunal devolverá o direito do Deputado de ver seu recurso ser analisado pelo Pleno do Supremo. Ainda não tivemos acesso a decisão pois o Supremo entrou hoje em recesso. A notícia que temos é que poderemos tomar ciência da decisão somente no dia 8 de Janeiro. Iremos recorrer à Presidência do Supremo.
Fonte: Jovem Pan