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Pé diabético: Pacientes na capital devem buscar tratamento quando houver sinais, alerta saúde

Foto – Raíza Milhomem

Por vezes silenciosa, o diabetes, doença crônica degenerativa que faz com que o corpo humano não produza insulina (hormônio responsável por regular os níveis de glicose no sangue), pode acometer crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Quando não controlada, a enfermidade causa diversas consequências, entre elas o pé diabético ou neuropatia diabética periférica.

Para alertar sobre essa complicação, a Coordenação Técnica de Doenças e Agravos não Transmissíveis (CTDANT) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus)  recomenda aos pacientes com diabetes que procurem a Unidade de Saúde da Família (USF) de sua referência quando houver sinais de feridas nos pés que não cicatrizam ou infecções duradouras.

A coordenadora técnica da DANT, Andreza Domingos da Silva, explica que os sintomas são avaliados inicialmente pelo médico clínico. Porém, se houver necessidade de um atendimento especializado, o usuário será encaminhado para uma nova avaliação com especialista. Segundo Andreza, o diagnóstico precoce do pé diabético e o tratamento são importantes para evitar a amputação. “Na maioria das vezes, o paciente nem percebe que está com os pés feridos”, observa Andreza ao esclarecer que isso ocorre por conta da insensibilidade do local. “Daí porque, procurar rapidamente o serviço de saúde”, reforça.

 

Tratamento

Conforme o sistema E-SUS (BI-SAÚDE), em Palmas há 7.777 pacientes com diagnósticos de diabetes mellitus (tipo 1 e 2). Desses pacientes, 1.044 são insulinodependentes e são acompanhados pela rede municipal de saúde.

A área técnica da Atenção Básica da Semus reforça que  todas unidades de saúde da Capital estão aptas para realizar diagnóstico e acompanhamento de pessoas com diabetes mellitus. Nas USFs, os pacientes também contam com profissionais capacitados que fazem o trabalho de orientação sobre a importância de adotar hábitos de vida saudáveis, bem como do estímulo para manter o tratamento, que é contínuo, e, dessa forma, reduzir os riscos de complicações naturais do diabetes não controlado.

Fonte – Secom Palmas

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